Uma das iniciativas mais importantes dos últimos anos em santa Rita na área social, o Projeto ‘Fazer o bem faz bem’ realiza mais de 600 atendimentos e escreve uma história de luta em favor dos menos favorecidos, residentes da cidade.

As primeiras ações do grupo liderado por Carlinhos do Adesivo datam do ano de 2009, com a realização do bloco de carnaval Colado em Você, que arrecadou alimentos que foram transformados em cestas básicas distribuídas no bairro Paulo VI. No mesmo ano o Natal Entre Amigos também arrecadou alimentos para a mesma comunidade.

Em 2015, já com o nome atual, o projeto chamou tanto a atenção da sociedade, que passou a ser parte dos atendimentos aos santarritenses nos programas de televisão da capital. Em dedos anos, foram registrados mais de 600 atendimentos a comunidade, entre cadeiras de roda, cadeiras de banho, camas hospitalares, medicamentos, cirurgias, exames e distribuição de alimentos, sem fins lucrativos, tudo fruto de doação.

Numa conta rápida, o Projeto Fazer o Bem Faz Bem chegou à incrível marca de 1 atendimento a cada 3 dias nos últimos 6 anos, ou seja, a cada 3 dias, ininterruptamente, uma pessoa precisou e foi prontamente atendida por Carlinhos do Adesivo e seu grupo.

Com o alcance do projeto e os resultados sociais, Carlinhos foi encorajado a disputar uma cadeira na Câmara Municipal de Santa Rita, concorrendo em 2016 e 2020. No último pleito, ele obteve votação maior que seis dos atuais eleitos.

O fato que chama mais atenção nisso tudo é que ele não para. Apesar de não ter logrado êxito nas duas últimas eleições, o dia seguinte aos resultados da votação, Carlinhos do Adesivo já estava em Campo, atendendo quem o procurava, mesmo horas depois do fechamento das urnas. Ele explica que o projeto independe da política e que a sua finalidade é ajudar as pessoas.

“Sou grato, mas sempre deixei claro que o projeto independia do resultado das eleições, até porque não foi criado para isso, por isso nas duas últimas oportunidades no dia seguinte do resultado das eleições já voltamos a atender aqueles que mais precisam”, explica.

Diante de tudo isso, ele deveria parar com o projeto, mas ppr que não para?

Para ele, ação social é missão e conclama outras pessoas a fazerem o mesmo, independente de questões políticas.

“Temos uma missão e vamos continuar, gostaria do fundo do coração que outras pessoas desta cidade criassem projetos de ajuda e que continuassem a atender independente do resultado das eleições”, disse.