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São João: cachês pagos por prefeituras a artistas devem ter parâmetro para evitar “discrepância” de preços, alerta procurador

O procurador-geral do Ministério Público de Contas do Estado da Paraíba, Dr. Bradson Tibério Luna Camelo, disse, em entrevista ao programa Arapuan Verdade, nesta segunda-feira (29), que as prefeituras devem evitar ocorrer em discrepância de valores pagos a artistas nos shows, ao lembrar que não pode pagar valores muito diferentes de uma empresa para outra.

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“Deve existir uma pesquisa de preço antecipada e com comparações. A gente sabe que no dia a dia, a iniciativa privada paga um valor menor, então é feito um padrão. Agora, se um município contrata por R$ 50 mil e outro por R$ 150 mil, sendo no mesmo estado, provavelmente existe um sobrepreço e é claro que o Tribunal de Contas controla isso”, explicou.

Bradson lembrou lembrou que existe um parâmetro de preço, “levando em consideração diversos fatores, a depender de especificidades, como datas, localidades e peculiaridades regionais”, disse como acompanhou o ClickPB.

Ainda durante a entrevista, Bradson Campelo afirmou que o TCE está de olho nas prefeituras que declararam situação de emergência e investem alto nos festejos juninos. “Estamos avaliando aqueles gestores que estão agindo com boa intenção e aqueles que estão praticando corrupção”, alertou.

Ao ser questionado sobre o decreto de calamidade em 143 municípios da Paraíba, mesmo com chuvas, o procurador criticou a situação e esclareceu que o MP irá fazer uma varredura e investigar quais os municípios que estão realmente em estado de emergência. “Após esse mapeamento, são emitidas notas técnicas com recomendações para limitar os gastos com as festas”, explicou como acompanhou o ClickPB.

Foto: Clilson Júnior.

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