Um homem suspeito de matar Gabriel Taciano, de 34 anos, que foi encontrado morto no domingo (17), foi preso pela Polícia Militar nesta segunda-feira (18), em João Pessoa. O corpo da vítima foi encontrado neste domingo (17) na praia de Jacarapé, com marcas de tiros e facadas. Segundo a polícia, ele era agente socioeducativo da Fundac.
Segundo a Polícia Militar, o suspeito de 23 anos estava em uma casa no bairro do Cristo, onde também foi encontrada a motocicleta de Gabriel.
De com o delegado Carlos Othon, da Delegacia de Homicídios da capital paraibana, o suspeito confessou o crime e alegou que a motivação foi uma dívida de R$ 500. Ele foi preso em flagrante delito por crime de homicídio triplamente qualificado por motivo fútil, sem defesa da vítima e com uso de requintes de crueldade.
Ainda de acordo com o depoimento do suspeito a Polícia Civil, o suspeito e Gabriel tinham um relacionamento.
“Ele (suspeito) explicou que os dois combinaram de se encontrar na praia de Jacarapé. Quando chegaram ao local, passaram a discutir por conta da dívida”, afirmou o delegado.
Segundo o G1, o homem confessou que passou a agredir a vítima com golpes de madeira e tentou asfixiar o servidor público. Em seguida, jogou a vítima, ainda com vida, do alto de uma falésia da praia.
A Polícia Civil apreendeu os celulares da vítima e do suspeito para perícia. O suspeito foi submetido a exame de corpo de delito e será encaminhado para a carceragem. Em seguida, será apresentado ao Poder Judiciário.
Gabriel era filiado ao Partidos dos Trabalhadores (PT) e estava desaparecido, de acordo com o PT. Em nota, o PT informou que “Gabriel era militante do Partido dos Trabalhadores e das mais diversas lutas sociais e populares de nosso Estado. Era um grande guerreiro da causa LGBTQI+ e um incansável defensor dos direitos humanos”.
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