O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), inicialmente vinculado ao Ministério da Economia, posteriormente transferido ao Ministério da Justiça por meio de Medida Provisória (MP) da Reforma Administrativa, voltou a fazer parte do Ministério da Economia após votação da MP. Com três faltosos, os deputados paraibanos decidiram por 5 a 4 pela retirada do Coaf da tutela de Moro.
O deputado federal, Gervásio Maia (PSB), justificou o voto pela retirada do órgão do Ministério da Justiça, alegando que acompanhou o partido. “Houve uma reunião de líderes e a decisão majoritária do partido foi definida, a liderança fez o encaminhamento e acompanhamos a orientação”, disse.
Ruy Carneiro (PSDB), votou para que a Coaf ficasse no Ministério da Justiça, para ele “o momento político brasileiro pede isso e não cria nenhum problema o Conselho ficar no Ministério da Justiça, assim como o Cade que é o Conselho de Desenvolvimento Econômico, está”, disse.
Para ele, o parlamento deveria ter deixado o Coaf e disse que há pessoas na Casa que boicotam o ministro Sérgio Moro, porém que outros acreditam que tecnicamente o órgão deve ficar com na Economia. “Na minha opinião, foi um erro do parlamento, mas a democracia é isso, venceu a maioria por 18 votos”, disse.
Entre os paraibanos a votação foi acirrada também: 5 x 4. Foram favoráveis a tirar o Coaf do Ministério da Justiça: Aguinaldo Ribeiro (PP), Damião Feliciano (PDT), Frei Anastácio (PT), Gervásio Maia (PSB), Hugo Mota (PRB). Os contrários foram: Efraim Filho (DEM), Julian Lemos (PSL), Pedro Cunha Lima (PSDB), Ruy Carneiro (PSDB). Faltaram à votação: Edna Henrique (PSDB), Wellington Roberto (PR) e Wilson Santiago (PTB).
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