Dois meses após o processo da justiça alemã contra três homens acusados de chantagear a família de Michael Schumacher, novos detalhes do caso vieram à tona. O famoso jornal Daily Mail revelou que mais de 1.500 arquivos pessoais do heptacampeão mundial de Fórmula 1 foram roubados.
Entre os materiais estão fotos, vídeos e prontuários médicos relacionados ao tratamento de Schumacher após o acidente de esqui em 2013. Os dados foram armazenados em quatro pen-drives e dois discos rígidos pelo ex-segurança Markus Fritsche, que teria obtido o conteúdo ao ser demitido em 2020.
Segurança envolveu outra pessoa
Fritsche foi contratado pela família 18 meses antes do grave acidente de Schumacher e permaneceu em sua residência até o ano de sua demissão. De acordo com o R7, os materiais obtidos incluem cerca de 200 vídeos do ex-piloto.
Posteriormente, Fritsche envolveu um colega, Yilmaz Tozturkan, segurança de boate, que, por sua vez, contou com a ajuda de seu filho, Daniel Lins, especialista em informática. Juntos, o trio tentou extorquir cerca de €14 milhões (aproximadamente R$ 89 milhões) da família Schumacher, ameaçando divulgar os arquivos na dark web.
Os acusados foram presos em junho e serão julgados em janeiro de 2025, no tribunal de Wuppertal, próximo a Dortmund.
Essa não é a primeira vez que a família Schumacher enfrenta casos semelhantes. Em 2014, um homem foi preso sob acusação de roubar os prontuários médicos do ex-piloto. Ele acabou encontrado morto em sua cela.
Três anos depois, outro indivíduo foi condenado a um ano e nove meses de prisão por ameaçar matar os filhos de Schumacher, Gina-Maria e Mick, caso Corinna Schumacher não pagasse R$ 3 milhões.
Quase 11 anos após o acidente nos Alpes Franceses, Schumacher segue em recuperação das sequelas de um traumatismo craniano, sob total sigilo mantido por sua família.
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Foto: Damien Meyer.