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Julgamento de réus envolvidos no assassinato de garoto em suposto ritual de magia é adiado

O Tribunal de Justiça da Paraíba, devido a um reajuste de pauta feito pelos juízes das varas Tribunal do Júri da Comarca de Campina Grande, anuncia nesta segunda-feira (29) o adiamento do julgamento dos réus acusados pelo assassinato de um garoto de cinco anos de idade, em um suposto ritual de magia negra, em Sumé, no estado da Paraíba.

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O julgamento que estava agendando anteriormente para o dia 1º de junho, ficou designado para o dia 7 do mesmo mês. De acordo com apuração do ClickPB, o processo judicial desaforado na Comarca de Sumé, envolve os réus Denivaldo dos Santos Silva (Paulistinha), Joaquim Nunes dos Santos (Xana) e Wellington Soares Nogueira (Etinho). A mãe da vítima, Laudenice dos Santos Siqueira, também participou do crime e foi condenada a 34 anos de prisão pelo 2º Tribunal do Júri de Campina.

Conforme as informações da justiça, Paulistinha, Xana, Etinho e a mãe do garoto foram pronunciados pela juíza Giovanna Lisboa Araújo de Souza. Em sua decisão, a magistrada, hoje do Cartório Unificado e diretora do Fórum de Cabedelo, afirmou que existem provas de materialidade e indícios de autoria do crime. “Existem elementos que autorizam a pronúncia dos réus”, pontuou a juíza.

Os acusados estão enquadrados no artigo 121 do código penal. Segundo a denúncia apresentada pelo Ministério Público, em 11 de outubro de 2015, na localidade denominada Serra do Boqueirão, em Sumé, os réus teriam matado o garoto. A acusação informa que o crime foi praticado durante um ritual de magia negra, com a finalidade de obter o sangue da criança.

Foto: Reprodução Google.

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