O Ministério da Saúde e a Moderna avançaram nas negociações para a compra de vacinas contra Covid-19 produzidas pelo laboratório. Em nota divulgada nesta sexta-feira, 5, a pasta afirmou que a Moderna pode entregar ao Brasil 13 milhões de doses em 2021, suficiente para imunizar 6,5 milhões de pessoas, já que o esquema de vacinação exige duas doses.
O quantitativo será entregue da seguinte forma: 1 milhão de doses até o final de julho, mesma quantidade até o final de agosto e mais 1 milhão até 31 de setembro. As outras 10 milhões chegam entre outubro e dezembro, em diferentes cargas.
“A confirmação dessas informações, agora, entre outros dados nos ajudam a ter segurança para acelerarmos a assinatura do contrato que queremos para agilizar e fortalecer a nossa ação de imunização de todos os brasileiros contra a Covid-19”, disse o secretário executivo do Ministério da Saúde, Élcio Franco, em comunicado.
A negociação avança para a fase final, que consiste na preparação da minuta de contrato e “detalhes administrativos que envolvem o entendimento”.
Segundo a Veja, a vacina da Moderna foi desenvolvida em parceria com os Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos (NIH, na sigla em inglês) e utiliza a mesma plataforma que o imunizante da Pfizer-BioNTech, o mRNA. A fase 3 de testes clínicos mostrou que o imunizante tem 94,1% de eficácia contra o coronavírus. Essa foi a segunda vacina a ser aprovada para uso nos EUA e já está em aplicação em diversos países, incluindo Reino Unido e União Europeia.
Foto: Adnan Abidi.