A taxa de desemprego chegou a 14,1%, atingindo 13,8 milhões de brasileiros em outubro, segundo a Pnad Covid (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Covid), divulgada nesta terça-feira (1º) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O IBGE diz que a população desocupada chegou ao recorde da série, com um aumento de 2,1% frente a setembro e de 35,9% desde o início da pesquisa (maio).
O Amapá foi o estado que apresentou a maior proporção (9,2%) de pessoas ocupadas afastadas do trabalho por causa da pandemia. Segundo o IBGE, o percentual de pessoas nesta situação caiu em 24 das 27 unidades da federação.
Entre os 4,7 milhões de trabalhadores afastados do trabalho que tinham na semana de referência, 900 mil (ou 19,2%) estavam sem a remuneração do trabalho.
Aumenta número de testes
Até outubro, 25,7 milhões de pessoas (12,1% da população) fizeram algum teste para saber se estavam infectadas pelo coronavírus. O número era de 21,9 milhões até setembro.
Entre os testados, 5,7 milhões (22,4%) tiveram resultado positivo em outubro, contra 4,8 milhões (22,1%) em setembro.
A maioria das pessoas (11,4 milhões) fez o teste rápido com coleta de sangue por furo no dedo, com 17,3% de resultados positivos, seguidos do teste Swab, que utiliza uma haste para coletar amostras (10,7 milhões de testes com 26,7% dos casos com resultados positivos) e, por fim, 7,4 milhões preferiram o teste de coleta de sangue por coleta através da veia do braço (25,2% com a confirmação da covid).
O maior percentual de testes realizados foi do Distrito Federal (23,9%), com Piauí (19,1%) e Goiás (18,9%) a seguir. Os menores foram em Pernambuco, Acre (7,9%, ambos) e Minas Gerais (9,3%).
Segundo o R7, a maior parte dos testes foi realizado por pessoas entre 30 e 59 anos e com nível maior de escolaridade. Praticamente não houve diferença no percentual de homens e de mulheres que fizeram algum teste (11,8% e 12,4%, respectivamente).
Foto: Matheus Sciamana.