Diretores da Companhia Paraibana de Gás (PBGás) e da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (Fiep) se reuniram nesta sexta-feira (20) para definir a formação de um Grupo de Trabalho para tratar sobre os efeitos da nova lei do gás aprovada pela Câmara Federal e em tramitação no Senado Federal. A proposta do grupo técnico é discutir a nova legislação para a indústria do Gás Natural e enxergar oportunidades para o mercado local do estado da Paraíba.
Na ocasião, o diretor-presidente da PBGás, Jailson Galvão, que assumiu o cargo recentemente, foi apresentado aos diretores da Fiep, Buega Gadelha (Presidente) e Magno Rossi e Renato Lago. O diretor Técnico Comercial da PBGás, Paulo Campos, e o gerente de Mercado, Alairson Gonçalves, e Regional, Renato Vilarim, também participaram do encontro e falaram sobre a retomada do consumo do gás natural e as perspectivas de retomada do segmento industrial na Paraíba.
O diretor-presidente da PBGás, Jailson Galvão, ressaltou o esforço da companhia durante a pandemia, como a redução de 8,2% em maio, e 16,9% em agosto, na tarifa de gás natural para a indústria, parcelamento das faturas e suspensão de cortes durante o período mais crítico da pandemia. “Precisamos estar bem afinados com as mudanças regulatórias do gás e desafios da companhia para ampliar a rede de fornecimento para atender o segmento industrial, para atravessarmos da melhor maneira essa crise e nos fortalecermos nessa retomada da economia”.
O diretor-técnico comercial da PBGás, Paulo Campos, destacou que a reunião possibilitou estreitar os laços e definir um grupo técnico para avaliar as oportunidades para os clientes industriais e uma agenda comum de fortalecimento do segmento industrial neste período de crise. Ele destacou a proposta comum dos presidentes de ambas entidades de realização em 2021 de um wokshop com representantes do governo do Estado, da indústria e da PBGás sobre as perspectivas e oportunidades com a nova lei do gás.
Nova lei do Gás – O Projeto de Lei (PL) nº 6.407/2013, o novo marco para o setor de gás natural, chamado de Nova Lei do Gás, foi aprovado pela Câmara dos Deputados e tramita no Senado Federal.
A Nova Lei do Gás consolida os avanços necessários para a formação de um mercado de gás natural aberto, dinâmico e competitivo, promovendo condições para a redução do seu preço e, com isso, contribuir para a retomada econômica do País. A concorrência gerada irá promover retomada da competitividade da indústria nacional, especialmente nos segmentos de celulose, fertilizantes, petroquímica, siderurgia, vidro e cerâmica, além de impactos relevantes para o agronegócio, gerando mais empregos e renda para o brasileiro.
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