E lá vai o Conde descendo ladeira abaixo. Se depender dos vereadores da cidade, o destino da população condense é não ter melhoria nenhuma na sáude.
Explico. No início da noite desta quarta-feira (19), a prefeita Márcia Lucena (PSB) publicou um vídeo denunciando o duro golpe que os nobres parlamentares pretendem realizar.
Acontece que duas emendas parlamentares, que totalizam R$ 1,2 milhão, destinadas para investimentos à Saúde do município serão devolvidos para o Governo Federal.
E serão devolvidos não pelo Executivo, mas pela birra de seis vereadores que estão decididos a não aprovar a readequação do orçamento para que os recursos sejam utilizados.
Anotem os nomes das figurinhas que sinalizam não melhorar as condições da Saúde de Conde, em meio a maior pandemia sanitária do mundo: Adriano de Menudo (aquele que foi flagrado pilotando uma motocicleta sem capacete em uma rodovia estadual); Juscelino Correia, vice-presidente da Mesa Diretora; Carlos Manga Rosa (aquele que era aliado da prefeita e ao assumir a prefeitura por três dias, vendo a perspectiva de poder, rompeu politicamente), presidente da Câmara; Malba de Jacumã (o que foi preso pelo esquema de rachadinhas); Josélio Jogador e Daniel Junior.
As emendas são dos deputados Gervásio Maia (PSB) e de Wilson Filho (PTB), este último que é dirigente do partido que o presidente da Câmara de Conde é filiado.
É de se impressionar a tamanha destreza que os excelentíssimos vereadores da cidade escolhem os momentos mais delicados para fazer politicagem.
É óbvio que não irão aprovar este orçamento. Ainda que estas emendas já venham carimbadas e só possam ser usadas para a finalidade que os autores das emendas definiram. No caso do deputado Wilson Filho, são R$ 650 mil para compra de picapes e micro-ônibus. Já a de Gervásio, são R$ 653 mil para compra de móveis.
Mas é claro que não aprovarão. Acham que se esses recursos forem aplicados, quem se beneficia é a prefeita. Ledo engano. Quem se beneficia é o povo.
E claro, é o povo que eles buscarão nestas eleições, com muito óleo de peroba, pedir votos para que continuem esse trabalho na Câmara. Um trabalho mesquinho e desumano.