A multinacional farmacêutica anglo-sueca AstraZeneca se comprometeu neste sábado (13) a garantir a produção de 2 bilhões de doses da possível vacina contra o coronavírus Sars-CoV-2 desenvolvida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido. A indústria, que fornecerá aos países europeus até 400 milhões de doses do medicamento, está buscando aumentar ainda mais sua capacidade de produção em âmbito global para fornecer a vacina de forma ampla, justa e sem fins lucrativos.
“A AstraZeneca se comprometeu a garantir a produção de 2 bilhões de doses em escala global de uma vacina que já está em fase experimental em seres humanos”, explicou Lorenzo Wittum, presidente da empresa na Itália. Segundo ele, a empresa reconhece que a ChAdOx1 nCoV-19 pode não funcionar, mas mesmo assim está comprometida em avançar rapidamente no programa clínico e aumentar a produção em risco”.
Segundo o msn, atualmente, a vacina está sendo testada graças à colaboração com a Universidade de Oxford, juntamente com a empresa italiana Advent-IRBM, que produziu as doses iniciais. A terceira e última fase do ensaio clínico será realizada simultaneamente no Reino Unido e no Brasil, onde o estudo é coordenado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) Paralelamente, a AstraZeneca continua a construir várias cadeias de suprimentos em todo o mundo e afirma que “está aberta à colaboração com outras empresas para respeitar seu compromisso de apoiar o acesso à vacina sem nenhum lucro durante a pandemia”.
Hoje, o ministro da Saúde da Itália, Roberto Speranza, fechou um acordo com a companhia para garantir doses da vacina, que já está sendo produzida antes mesmo da conclusão dos estudos clínicos em seres humanos. “Gostaria de agradecer ao ministro da Saúde e ao governo italiano por seus esforços para alcançar esse acordo rapidamente. Estamos ansiosos pelos resultados do experimento porque somente então, se forem positivos, esse acordo e compromisso de todos os parceiros envolvidos terão pleno significado e a esperança de voltar ao normal será concreta”, enfatizou Wittum. (ANSA)
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