Diante da escalada de novos casos do Coronavírus no nosso País e na Região Nordeste, e do risco eminente do avanço do Novo Coronavírus (Covid-19) e, ainda, seguindo as recomendações do Ministério da Saúde, do Governo do Estado da Paraíba e demais órgãos de saúde, o presidente do Sistema Federação das Indústrias da Paraíba (FIEP-PB) Buega Gadelha falou do impacto econômico na área devido a ampliação do vírus, bem como de algumas medidas preventivas em respeito aos seus colaboradores, alunos e toda à sociedade.Segundo Buega, a Paraíba está com 25% do setor industrial paralisado devido à pandemia do novo coronavírus.
“Outros 54% se mantém funcionando, seguindo as recomendações sanitárias e medidas preventivas de contágio, e os 21% restante se sustentam em regime intermitente”, disse.De acordo com dados da FIEP-PB, com base nas atualizações do Cadastro Industrial, o Estado possui mais de 7 mil empresas dentro do setor.
De acordo com a sondagem especial da Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgada no dia 14 deste mês, a indústria sentiu os impactos da pandemia do coronavírus de várias maneiras, sendo cinco delas: a queda do faturamento, a queda da produção ou das atividades de construção e/ou relacionadas à construção, a inadimplência dos clientes, o cancelamento de pedidos/ encomendas e a paralisação da produção ou das atividades de construção e/ou relacionadas à construção.
Segundo o PBAgora, Buega Gadelha contou que o setor de confecções é um dos mais afetados pela pandemia. “É difícil alguém estar comprando roupas e o comércio está fechado. [São artigos] de uso personalizado. Quando reabrir vai ter um consumo gigantesco. Isso vai acontecer com todas as empresas que estão fechadas. Devido ao próprio consumo da sociedade, elas precisam ficar paradas. Mas é a forma que nós temos que enfrentar. O governo tem que investir nas micro e pequenas empresas para que elas possam se reerguer”, comentou o presidente da FIEP-PB.
Medidas de prevenção – Entre as medidas anunciadas está o adiamento da realização de todos os eventos internos e externos previstos para este primeiro semestre do ano. Inicialmente a recomendação se estenderá até o mês de junho com a finalidade de evitar aglomeração de pessoas.
Quanto às atividades administrativas na sede da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba, em Campina Grande, a recomendação é o cancelamento de viagens internacionais, interestaduais e intermunicipais. As equipes de trabalho estão orientadas a realizarem reuniões por meios digitais e não presenciais.
O modelo de trabalho implementado em caráter temporário, com a finalidade de cumprir as medidas de isolamento recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e estabelecidas pela Lei Federal nº 13.979/2020, será obrigatório para os seguintes colaboradores: maiores de 60 (sessenta) anos; gestantes, lactantes; portadores de doenças crônicas; pessoas com sintomas gripais e todos os que tenham condições de exercer sua atividade de forma remota.
Os colaboradores em que houver a impossibilidade do desempenho das suas funções Home Office cumprirão jornada de trabalho de 6 (seis) horas, conforme determinação da gestão imediata.
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