A famacêutica norte-americana Moderna anunciou nesta terça-feira (12/5) que avançou nos estudos da vacina contra o novo coronavírus. A companhia informou que a agência federal de saúde (Food and Drug Administration – FDA) concedeu a designação “fast track” à sua pesquisa que pode produzir o medicamento contra o SARS-CoV-2.
O “selo” atesta que esse tratamento experimental – chamado mRNA-1273 – está em revisão acelerada, o que é um passo importante no processo de desenvolvimento.
Segundo a companhia, a terceira fase do estudo deve começar em junho, quando inicia o verão norte-americano. Nessa etapa, a vacina será testada em centenas ou até milhares de pessoas para monitorar qualquer efeito colateral. Depois da fase 3, a organização definirá se aprova ou não a imunização.
As vacinas geralmente levam anos ou décadas para ir das pesquisas ao mercado. O coronavírus tem sido uma exceção – com empresas farmacêuticas competindo com governos de todo o mundo para desenvolver uma vacina para combater a pandemia. Mais de 100 possíveis vacinas contra o novo coronavírus estão sendo desenvolvidas em todo o mundo. No entanto, a Organização Mundial da Saúde (OMS) antecipou que uma vacina eficaz ainda deve demorar de 12 a 18 meses para ser produzida.
Segundo o Correio Braziliense, quando a composição genômica da covid-19 foi lançada por pesquisadores chineses, em 11 de janeiro, a equipe Moderna preparou um projeto de vacina 48 horas depois. O primeiro lote da vacina estava pronto 42 dias mais tarde. No mês passado, Moderna recebeu financiamento de US $ 483 milhões de uma agência do governo dos EUA para acelerar os estudos.
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