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Governo analisa série de medidas para conter alta dos preços dos alimentos, diz Rui Costa

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, anunciou nesta quarta-feira (22) que o Executivo tomará uma série de medidas de intervenções para conter a alta dos preços dos alimentos no país.

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De acordo com o R7, o responsável pela articulação das políticas públicas do governo não detalhou quais serão as propostas e disse que a expectativa é de melhoria na safra.

“Nós vamos fazer algumas reuniões com o ministro da Agricultura, com a Agricultura Familiar, com a Fazenda parabuscar um conjunto de intervenções que sinalizem para um barateamento dos alimentos”, contou Costa.

Segundo ele, no fim do ano passado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez uma reunião com uma rede de supermercados discutindo a mesma pauta. “A rede sugeriu algumas medidas e vamos implementá-las agora nesse primeiro bimestre”, continuou.

A partir dessas reuniões, inclusive ouvindo produtores, o objetivo é buscar medidas que consigam reduzir o preço dos alimentos.

“Tivemos um impacto em 2024. Foi um ano atípico. Isso comprometeu muitos lugares com produção de alimentos, como arroz no Rio Grande do Sul, e isso fez com que obviamente houvesse menos oferta e alta de preços. A expectativa é de que a safra seja melhor”, completou.

Crítica feita por Lula

As declarações foram dadas pelo ministro em entrevista para a Empresa Brasil de Comunicação. Na última segunda-feira (20), data da primeira reunião ministerial do ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou o preço dos produtos.

“Os alimentos estão caros na mesa do trabalhador. Todo ministro sabe que o alimento está caro e é uma tarefa nossa garantir que o alimento chegue à mesa do povo trabalhador, da dona de casa, à mesa do povo brasileiro em condições compatíveis com o salário que ele ganha”, afirmou.

Inflação

O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), a inflação oficial do país, fechou 2024 em 4,83%, acima do teto da meta estipulada pelo próprio governo, de 4,5%. Os dados foram divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Em dezembro, o indicador acelerou para 0,52%, 0,13 ponto percentual acima da taxa de novembro (0,39%). No acumulado de 2024, o grupo alimentação e bebidas teve a maior variação (7,69%).

Em dezembro, dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, a maior variação (1,18%) e o maior impacto também vieram do grupo alimentação e bebidas.

A alimentação no domicílio subiu 1,17%, influenciada pelas altas das carnes (5,26%), com destaque para costela (6,15%), alcatra (5,74%) e contrafilé (5,49%), além do óleo de soja (5,12%) e do café moído (4,99%). Já as quedas em destaque foram limão (-29,82%), batata-inglesa (-18,69%) e leite longa vida (-2,53%).

Foto: Reprodução Google.

 

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