Para quem vai curtir o Réveillon 2025 nas praias paraibanas, precisa ficar atento. Cerca de três trechos estão impróprios para banho em todo o litoral, de acordo com o último relatório divulgado pela Superintendência Executiva de Administração do Meio Ambiente (Sudema), na última sexta-feira (27).
Conforme visto pelo ClickPB, dos 62 pontos monitorados pelo órgão, dois trechos em João Pessoa e um em Pitimbu foram considerados como impróprios para banho.
João Pessoa
-Praia de Jacarapé, em frente a rua do Centro de Convenções;
-Praia do Arraial, em frente a desembocadura do rio Cuiá.
Pitimbu
-Praia do Maceió, em frente a desembocadura do riacho Engenho Velho.
O ClickPB apurou que a análise da Sudema foi feita em praias da Paraíba entre os dias 26 e 27 de dezembro e tem validade até o próximo relatório, em 3 de janeiro.
Devido a isso, as praias citadas estão impróprias para banho também nesta quarta-feira, primeiro de janeiro, dia em que muitas famílias escolhem o mar como opção de lazer para curtir o primeiro dia do ano.
Todos os trechos de praias localizados em Mataraca, Baía da Traição, Rio Tinto, Lucena, Cabedelo e Conde foram considerados próprios para banho. O trecho de praia localizado no município de Marcação não consta na análise da Sudema.
O que é balneabilidade nas praias?
Segundo a Sudema, a balneabilidade é a qualidade das águas destinadas à recreação de contato primário, que são atividades de contato direto e prolongado com a água (banho, natação, mergulho, pesca, etc), onde existe a possibilidade de ingestão.
Para sua avaliação é necessário o estabelecimento de critérios objetivos, estes critérios devem se basear em indicadores a serem monitorados e seus valores confrontados com padrões pré-estabelecidos, para que se possa identificar se determinado local é favorável ou não.
Ainda de acordo com a Sudema, se ingerida, a água do mar poluída pode causar sintomas como enjoo, vômitos, dores de estômago, diarreia, dor de cabeça e febre. Outros riscos de ter contato com água poluída são infecções diversas, como olhos, ouvidos, nariz e garganta ou, em casos mais graves, hepatite A, cólera e febre tifoide.
Foto: Joaquim Neto.
