Em pronunciamento para detalhar as medidas do governo com objetivo de cortar gastos e cumprir a meta fiscal, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), tentou acalmar os ânimos do mercado e conter o dólar nesta quinta-feira (28), dizendo que precisava “dissipar informações incorretas veiculadas ontem”.
Segundo Haddad, Lula ouviu opiniões divergentes “até ficar rouco” antes de tomar a decisão. “Foram dois meses de discussões.” O ministro afirmou que o aumento da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5.000 não vai afetar a arrecadação, mas, sim, “corrigir distorções do sistema”. Se aprovada, a regra de isenção passa a valer em 2026.
De acordo com o R7, Haddad disse também que os gastos com saúde continuarão “100% dedutíveis”. O governo estima uma economia de R$ 327 bilhões com as novas medidas em cinco anos. O cálculo considera revisão de regras de políticas públicas, abono salarial e crescimento real do salário mínimo.
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