O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) informou, nesta quinta-feira (7), que atingiu a marca de R$ 882 milhões em projetos do Fundo Amazônia em 2024. O valor é superior aos recursos disponíveis em 2023: R$ 553 milhões.
De acordo com o banco, foram 12 novos projetos contratados desde janeiro de 2023, quando Luiz Inácio Lula da Silva retornou ao comando do Palácio do Planalto. O secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente, João Paulo Capobianco, informou que os recursos são direcionados para matérias de conservação, promoção do desenvolvimento sustentável, entre outros pontos.
De acordo com o R7, os dados foram apresentados durante a 31ª Reunião do Comitê Orientador do Fundo Amazônia. Um dos projetos, por exemplo, é o Sanear Amazônia (R$ 150 milhões), que adota tecnologias de acesso à água, beneficiando cerca de 4.600 famílias. Já o Amazônia na Escola (R$ 332 milhões), com cunho educacional, atinge 140 mil produtores e 17 milhões de alunos.
“Estamos com um nível de aprovação altíssimo, o maior da história do Fundo, com projetos em andamento, em contratação, e novos editais sendo lançado num forte ritmo. Esses números refletem o fortalecimento da governança, a ampliação do impacto do Fundo Amazônia, com foco na proteção ambiental, bioeconomia e inclusão social na região amazônica”, comentou a diretora Socioambiental do BNDES, Tereza Campello.
Fundo Amazônia
O Fundo Amazônia foi criado por decreto em agosto de 2008, e autoriza o BNDES a realizar a gestão da iniciativa, com a função de captação de recursos, de contratação e de monitoramento dos projetos e ações apoiados. Atualmente, os maiores doadores são a Noruega e a Alemanha.
O objetivo é arrecadar dinheiro para ações como: controle, monitoramento e fiscalização ambiental; manejo florestal sustentável; atividades econômicas desenvolvidas a partir do uso sustentável da vegetação; regularização fundiária; conservação e uso sustentável da biodiversidade; e recuperação de áreas desmatadas.
As doações ocorrem quando há redução nas taxas de desmatamento na região. A gestão do fundo, que passa por dois processos de auditoria, também é feita em conjunto com os comitês técnico e orientador, com a presença de integrantes do Governo Federal, dos estados da Amazônia Legal e da sociedade civil organizada.
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