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Indicação de Galípolo à presidência do BC será votada após eleições, diz Pacheco

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), confirmou nesta quarta-feira (4) que a indicação de Gabriel Galípolo para a presidência do BC (Banco Central) será votada no plenário após o primeiro turno das eleições municipais. Pacheco anunciou que a data para essa análise será no dia 8 de outubro, na primeira sessão do Senado após o pleito. Antes de ter a indicação votada no plenário, Galípolo precisa ser sabatinado e receber o aval da CAE (Comissão de Assuntos Econômicos). Até o momento, a presidência do colegiado ainda não definiu a data da sabatina.

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Pacheco decidiu agendar a votação para após as eleições devido ao esvaziamento do Senado durante o período de campanha eleitoral, quando os parlamentares retornam às suas bases para apoiar seus aliados. Como as votações para a aprovação de indicações de autoridades são sigilosas, é obrigatório que elas aconteçam de forma presencial.

Ontem, Gabriel Galípolo visitou gabinetes de senadores em busca de apoio para sua sabatina. Ele se reuniu com a bancada do PT e com o presidente da CAE, Vanderlan Cardoso (PSD-GO). A relatoria da indicação de Galípolo está sendo discutida, com os nomes de Ângelo Coronel (PSD-BA) e Jaques Wagner (PT-BA) como possíveis candidatos para assumir essa função.

De acordo com o R7, o governo federal oficializou a indicação de Galípolo em 28 de agosto. Atualmente, ele exerce o cargo de diretor de Política Monetária do Banco Central, para suceder Roberto Campos Neto na presidência da instituição. O mandato de Campos Neto, indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), se estende até 31 de dezembro.

Ele trabalhou no Centro Brasileiro de Relações Internacionais, na Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e no Banco Fator. Também já chefiou as secretarias de Economia e de Transportes no governo estadual de São Paulo.

Foto: Ton Molina.

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