Claro
Escuro

Governo negocia para que clubes de tiro próximos a escolas fiquem fechados nos horários de aulas

O governo Lula recuou e fechou um acordo com a oposição para evitar uma derrota maior no decreto sobre armas e clubes de tiro.

- Continua depois da Publicidade -

A equipe de Lula aceitou que os clubes de tiro próximos a escolas hoje existentes continuem funcionando, mas negocia para que os estabelecimentos não funcionem, fiquem fechados, nos horários das aulas.

Nesta terça (27), o governo acertou com a oposição que o decreto apresentado por ela seria retirado de votação, sob o compromisso de o governo apresentar nos próximos dias um novo decreto contemplando algumas das medidas defendidas por oposicionistas no Congresso.

Pelo acordo entre os dois lados, a proibição para o funcionamento de clube de tiros num raio de um quilômetro de escolas passará a valer a partir da edição do novo decreto do governo.

Os clubes atuais não teriam de ser fechados e continuariam a funcionar, mas a equipe do Ministério da Justiça ainda negocia algumas modulações com regras para os já existentes.

Entre essas regras, estaria a proibição para que eles funcionem durante o horário das aulas nas escolas, exatamente para evitar que os clubes prejudiquem o ambiente educacional.

A oposição negocia outras medidas, como garantia de isolamento acústico. O importante, segundo técnicos, é que os atuais clubes não prejudiquem nem representem riscos para alunos que tenham aulas em escolas próximas a clubes de tiros.

A negociação dessas modulações de segurança para os clubes de tiros já existentes é uma determinação do próprio presidente Lula. Ele tem deixado claro que é preciso garantir segurança para os alunos.

O governo conseguiu também retirar da lista de armas de colecionadores as automáticas; e também assegurou que armas de pressão com calibre acima de 6 milímetros tenham registro obrigatório.

De acordo com o G1, as negociações prosseguem e o novo decreto do governo pode ser editado na semana que vem. Se a oposição concordar com ele, esse decreto passará a vigorar e a votação do elaborado pelos oposicionistas será abandonada.

Foto: Reprodução Google.

Mais Lidas