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Explosão de viagens depois da pandemia leva cidades europeias a agir contra o turismo em massa

A pandemia do coronavírus produziu mais uma consequência tardia: aumentou a lista de cidades europeias que adotaram regras para tentar controlar o fluxo avassalador de turistas depois do auge da crise sanitária.

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O turismo de massa na Europa pode estar entrando em agonia. Agora é Barcelona que se revolta. O prefeito anunciou que vai proibir aluguéis por temporada para combater a falta de moradias. Essa medida, segundo a associação de proprietários, não vai resolver a crise. Os aluguéis, em geral, aumentaram quase 70% na última década. Mas, de acordo com a associação, os de curto prazo representam apenas 1% de todas as unidades.

Veneza vem tentando de todas as maneiras evitar ser devorada pelo turismo de massa. A cidade flutuante recebeu, em 2023, 20 milhões de turistas em uma área de 5 km² e que conta com 49 mil leitos turísticos. Veneza se tornou a primeira grande cidade do mundo a cobrar pela entrada – cinco euros – quase R$ 30.

Também na Itália, o parque das Cinco Terras, na Ligúria, formado por cinco vilas de pescadores, está determinado a garantir que a área não seja inundada por levas de turistas. O parque vai cobrar ingresso para famosa passarela costeira conhecida como o Caminho do Amor. Haverá visitas com horários determinados e vagas limitadas. O preço ainda não foi estabelecido.

De acordo com o G1, 2023 foi um ano recorde para o turismo italiano com 70 milhões de visitantes estrangeiros. Bom para os cofres do país, mas não tão bom para os cobiçados monumentos – como o Pantheon – que lutam para encontrar um equilíbrio entre as recompensas econômicas e os enormes fluxos de turistas.

Foto: Reprodução Google.

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