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Polícia Federal cumpre mandados de prisão contra membros de organização criminosa por tráfico de drogas e lavagem de dinheiro na Paraíba

A Polícia Federal na Paraíba deflagrou, nesta quinta-feira (13), a Operação Cognati, com o objetivo de combater a lavagem de capitais de uma organização criminosa dedicada ao tráfico de entorpecentes e crimes contra o patrimônio, com ramificações nos estados da Paraíba, Goiás, Pará, Tocantins e São Paulo.

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Conforme apurou o ClickPB, estão sendo cumpridos 7 (sete) mandados de prisão preventiva e 20 (vinte) mandados de busca e apreensão nos estados da Paraíba, Goiás, Pará, Tocantins e São Paulo, além de bloqueio de contas, sequestro de veículos e de imóveis, e apreensão de semoventes.

Na Paraíba, são 3 (três) mandados de busca e apreensão, sendo 2 (dois) em Campina Grande nos bairros Três Irmãs e Monte Castelo e 1 (um) em João Pessoa, no bairro Mangabeira.

Segundo o apurado, os membros da organização criminosa movimentaram um valor estimado em quarenta milhões de reais, no período de 2018 a 2023, por meio de transferências, compras de bens móveis, semoventes, apartamentos, fazendas, e outros atos, cujos valores são decorrentes dos crimes perpetrados, de forma a ocultar o patrimônio.

No decorrer da investigação, em 2023, foram apreendidos 500 quilos de cocaína no estado de São Paulo, em posse do grupo criminoso. Outros atos de remessa de droga também foram identificados, inclusive para o estado da Paraíba.

Todas as ordens judiciais foram expedidas pela Vara de Entorpecentes de Campina Grande, na Paraíba. A investigação se relaciona com as operações Menoridade e Desmonte, deflagradas em 2021 e 2023, respectivamente, que visaram a apuração dos crimes de tráfico de drogas e armas de fogo. Os investigados responderão pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, e outros eventualmente praticados no contexto fático.

O nome da operação, COGNATI, que em latim significa PRIMOS, faz alusão ao grau de parentesco entre os componentes do núcleo principal do grupo, envolvidos na lavagem de capitais de origem ilícita. Outra relação seria a utilização do termo PRIMO como vocativo por parte dos demais membros do alto comando da ORCRIM, tornando-se um costume informal e uma espécie de código para que os mesmos se identificassem durante as tratativas criminosas.

Foto: Reprodução Google.

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