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Lula anuncia mais de R$ 665 milhões em plano com políticas públicas para jovens negros 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou nesta quinta-feira (21) o Plano Juventude Negra Viva, maior pacote de políticas públicas para a juventude negra da história do país, com investimento de R$ 665 milhões. A cerimônia ocorreu em Ceilândia (DF) e contou com a participação de centenas de estudantes da região.

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O plano está estruturado nos seguintes eixos: educação, cultura, segurança pública, trabalho e renda, geração de trabalho de renda, ciência e tecnologia, esportes, segurança alimentar, fortalecimento da democracia, meio ambiente, garantia do direito à cidade e valorização dos territórios.

No total, o plano abarca 43 metas e 217 ações, pactuadas com 18 ministérios. O programa vai ter a aplicação projetada em 12 anos, com previsão de avaliação e renovação a cada quatro anos. Segundo dados divulgados pelo Palácio do Planalto, a juventude negra representa aproximadamente 23% da população brasileira.

Entre as ações prioritárias, estão: projeto nacional de câmeras corporais em policiais (diretrizes, capacitação e treinamento), bolsas de R$ 500 para jovens negros enquanto passam por cursos de capacitação profissional por um ano nos institutos federais; política nacional de atenção integral a saúde de adolescentes e jovens; bolsa de preparação para concurso da administração pública; criação de equipamentos de referência em políticas para as juventudes e R$ 6 milhões de investimento em intercâmbios de professores e estudantes de licenciatura para África e América Latina.

Implementação do Pontão da Cultura com recorte específico para a juventude; internet em territórios periféricos, comunidades tradicionais e espaços públicos; formação de jovens esportivas nas periferias e crédito rural, com foco na produção de alimentos, agroecologia e sociobiodiversidade também estão entre as prioridades do plano.

De acordo com o R7, os governadores também vão poder aderir ao plano, apontando as localidades para o governo federal executar as políticas nacionais para esse público. Até o momento, formalizaram adesão os estados do Distrito Federal, Goiás, Piauí, Amapá e Amazonas.

Foto: Evaristo Sá.

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