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Lula convoca reunião com ministros para discutir situação do Rio Grande do Sul

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva convocou uma reunião com ministros do governo para a tarde desta terça-feira (12) para debater a situação do Rio Grande do Sul. O estado foi afetado na semana passada por um ciclone extratropical, que atingiu 98 cidades e causou a morte de pelo menos 47 pessoas.

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De acordo com o R7, o encontro de Lula com os ministros vai ocorrer no Palácio da Alvorada, às 16h. O presidente vem sendo alvo de críticas por não ter visitado o Rio Grande do Sul. No último fim de semana, uma comitiva do governo federal, liderada pelo vice-presidente, Geraldo Alckmin, foi até o estado, mas o chefe do Executivo não participou da viagem porque estava na Índia, por causa da cúpula do G20 — grupo formado pelas 19 maiores economias do mundo e a União Europeia.

Segundo o balanço mais recente divulgado pelo Governo do Rio Grande do Sul, 47 mortes foram confirmadas e oito pessoas continuam desaparecidas. Das mortes registradas, 16 foram na cidade de Muçum. Os demais óbitos ocorreram em Roca Sales (11), Cruzeiro do Sul (5), Lajeado (3), Ibiraiaras (2), Estrela (2) e Encantado, Imigrante, Mato Castelhano, Passo Fundo e Santa Tereza (uma morte em cada cidade). Quanto às pessoas desaparecidas, quatro são procuradas em Muçum, duas em Lajeado, uma em Arroio do Meio e uma em Roca Sales.

O fenômeno afetou 342.605 pessoas no Rio Grande do Sul. De acordo com o governo estadual, 4.794 estão desabrigadas, e 20.517, desalojadas. Ainda conforme o levantamento, 925 pessoas ficaram feridas e 3.130 foram resgatadas.

O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional declarou estado de calamidade pública em 92 cidades gaúchas. Segundo a pasta, a medida visa agilizar o atendimento da Defesa Civil Nacional e dos órgãos competentes à população afetada pela passagem do ciclone.

Com o estado de calamidade, os municípios poderão solicitar recursos para o atendimento emergencial à população. Eles também poderão apresentar planos de trabalho para a reconstrução das áreas atingidas. Os recursos servem para socorro, assistência às vítimas, restabelecimento de serviços essenciais e reconstrução de infraestrutura destruída ou danificada, como estradas.

Foto: Reprodução Google.

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