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Caso Daniel Alves: jogador pode se beneficiar de lei feita para proteger mulheres na Espanha

O lateral-direito Daniel Alves será julgado pelo crime de agressão sexual em audiência que deve acontecer ainda neste ano. A Justiça da Catalunha acredita que os indícios mostram a culpa do atleta no caso da acusação feita por uma mulher de 23 anos. No entanto, o jornal Marca, da Espanha, explicou que o jogador de 40 anos pode ser beneficiado por uma lei feita para proteger as vítimas de crimes similares no país.

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A lei, intitulada Só Sim É Sim, foi aprovada com o intuito de reforçar a importância do consentimento e proteger todas as mulheres, independentemente de quem for o agressor. A legislação, que estava em vigor na época do suposto estupro cometido por Daniel Alves, previa uma pena mínima de quatro anos.

Por considerar a pena mínima pequena, o Partido Popular e o PSOE propuseram uma modificação na legislação e aumentaram a punição para ao menos seis anos de detenção. Como o crime de Daniel Alves aconteceu quando a lei antiga era válida, o atleta ainda será julgado de acordo com as sanções previstas anteriormente.

De acordo com o R7, Daniel Alves foi notificado oficialmente sobre o julgamento na quarta-feira (2). A defesa do atleta resolveu não entrar com recurso, e a audiência, que poderia acontecer até o início de 2024, deve ser adiantada para este ano.

Daniel Alves está preso preventivamente na Espanha desde o dia 20 de janeiro. O jogador teria agredido sexualmente uma mulher de 23 anos em uma festa no dia 30 de dezembro de 2022. A Justiça espanhola ordenou a prisão do atleta depois de ouvir depoimentos contraditórios do brasileiro. Ao longo da investigação, o ex-Barcelona apresentou diferentes versões do caso. Na última delas, admitiu que teve relações sexuais com a acusadora, mas afirmou que isso aconteceu de forma consensual.

Foto: Annegret Hilse.

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