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Ministério Público abre procedimento para impedir vandalismo recorrente em estátua de Iemanjá no Cabo Branco

O Ministério Público da Paraíba abriu um procedimento administrativo para impedir o vandalismo recorrente na estátua de Iemanjá, localizada na praia de Cabo Branco, em João Pessoa. Conforme publicações anteriores do ClickPB, o monumento foi alvo de vandalismo em 2013 e 2016, quando a imagem, que é uma divindade das religiões de matriz africana, teve a cabeça degolada e as mãos decepadas.

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“CONSIDERANDO o teor dos fatos constates da representação formulada perante este Órgão Ministerial, infere-se que a intervenção e acompanhamento ministerial é medida que se impõe, com o objetivo de impedir a recorrência do vilipêndio praticado da Estátua de Iemanjá, que fora, da última vez, degolada e teve suas mãos decepadas, supostamente, por força de racismo religioso”, diz o documento obtido pelo ClickPB.

Ainda conforme o documento, o Ministério Público resolveu “acompanhar os os fatos noticiados, e, ao final, adotar a medida administrativa ou judicial adequada ao caso”. Segundo apurou o ClickPB, vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso pode ocasionar uma detenção de seis meses a um ano, ou multa. A estátua está depredada há quase oito anos e até o momento não há previsão de restauração pelo poder público.

A estátua de Iemanjá tem cerca de 27 anos e mede 2,5 metros de altura. Em abril de 2013, a imagem teve a cabeça degolada e as mãos decepadas. Na época, o Patrimônio Artístico e Cultural de João Pessoa restaurou a imagem. Três anos depois, novamente ela teve a cabeça e as mãos arrancadas.

Foto: Reprodução Google.

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