Claro
Escuro

Dólar fecha em queda nesta quarta, após dados surpreendentes na China

O dólar fechou em queda nesta quarta-feira (1º), com o mercado de olho na questão dos combustíveis e em dados de atividade nos Estados Unidos e na China.

- Continua depois da Publicidade -

De acordo com o G1, a moeda norte-americana encerrou a sessão com recuo de 0,62%, cotada a R$ 5,1926. 

Na véspera, o dólar registrou uma alta de 0,35%, vendido a R$ 5,2249. Com o resultado desta quarta, a moeda acumula queda de 0,11% na semana. No ano, o recuo é de 1,62%.

O que está mexendo com os mercados?

No exterior, investidores continuam atrás de sinais da política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano).

Juros mais altos nos Estados Unidos elevam a rentabilidade dos títulos públicos do país, que são considerados os mais seguros do mundo. Isso favorece o dólar frente a outras moedas e impacta principalmente países emergentes, como o Brasil.

Além disso, olhos estão na China após dados mostrarem que a atividade manufatureira expandiu no ritmo mais rápido em mais de uma década em fevereiro, superando expectativas após o fim das severas medidas de isolamento social contra Covid-19, no final do ano passado.

O Índice de Gerentes de Compras (PMI) da indústria da China disparou para leitura de 52,6, ante 50,1 em janeiro, de acordo com o Escritório Nacional de Estatísticas da China, acima da marca de 50 pontos que separa expansão de contração. O PMI superou em muito a previsão de analistas de 50,5, e marcou a leitura mais alta desde abril de 2012.

No Brasil, o mercado continua avaliando a decisão do governo de taxar a exportação de petróleo cru, anúncio que derrubou as petroleiras.

Nos indicadores internos, o Índice de Confiança Empresarial (ICE) calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre) subiu 0,6 ponto em fevereiro, para 89,2 pontos, interrompendo a sequência de quatro quedas seguidas. Em médias móveis trimestrais, o indicador continuou recuando, agora em 0,8 ponto.

A alta da confiança empresarial em fevereiro foi inteiramente determinada pela melhora das expectativas, já que as avaliações em relação à situação corrente dos negócios continuaram piorando. O Índice de Expectativas (IE-E) subiu 1,9 ponto, para 87,9 pontos enquanto o Índice da Situação Atual Empresarial (ISA-E) recuou 1,0 ponto, para 89,9 pontos, menor nível desde fevereiro do ano passado (88,1 pts.).

Foto: Reprodução Google.

Mais Lidas