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Daniella conta porque assumiu o PSD e revela qual relação sigla terá com João

O PSD na Paraíba está sob novo comando. De acordo com o MaisPB, o presidente nacional da sigla, ex-ministro Gilberto Kassab, mudou o diretório no estado. Sai Romero Rodrigues e entra a senadora Daniella Ribeiro, que deixou o Progressistas após 14 anos de filiação.

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Em entrevista ao Programa Hora H, da Rede Mais Rádios, nesta terça-feira (28), Daniella contou porque mudou de partido e quais os projetos para sigla. Na entrevista, algumas mensagens se sobressaem. “Não estou na base de João e nunca fui”, advertiu. Candidatura própria do PSD? “Nem posso dizer que sim, nem que não”.

Confira a entrevista completa aos jornalistas Heron Cid e Wallison Bezerra:

– O que levou a senhora a tomar essa decisão (sair do PP e ir para o PSD)?

Foram 14 anos no Progressistas. Mudança é sempre difícil. Eu recebi o convite, um novo desafio, um novo tempo com base em iniciar um novo projeto num novo partido. São novos colegas, senadores, sou a única mulher senadora. Eles já vinham me chamando, me convidando. Aceitei presidir um partido aqui na Paraíba, ter uma interlocução em Brasília. É um novo desafio na minha vida pública, nesse novo tempo que quero oxigenar, fortalecer e fazer a diferença no PSD.

– A senhora acha que o PSD pode ampliar forças para qual projeto político-partidário?

Tenho o desafio de fortalecer o partido dentro do estado da Paraíba. Ampliar a participação da mulher dentro da política no PSD Mulher. Isso é muito importante para mim, vocês conhecem minha bandeira. E também os espaços dentro do cenário nacional e também estadual. Além disso, a possibilidade de presidir um partido dentro do estado. Uma discussão dentro de uma mesa, dentro de uma pauta, onde esse partido é forte, ele é importante e que vai me dar a liberdade de participar com voz forte dentro dessas discussões que se interpõem tanto nas pré-campanhas, como durante.

– Alguns filiados disseram que vão sair da legenda, o que você vai fazer para evitar essa debandada do PSD?

Eu respeito. Eu dialogo muito bem com todos. Não tenho dificuldade de relação, nem com quem decidiu sair, nem com quem decidiu ficar. Saio com uma excelente relação com Ciro Nogueira e senadores e senadoras. Chego com boa relação com todas. Se há alguma chateação do ex-prefeito Romero Rodrigues, não deve ser comigo. Não tinha porque eu dizer não para o presidente Kassab. Não tenho a menor culpa.

– Romero Rodrigues participou de diálogos para a senhora se filiar ao PSD?

Naquele momento que Romero estava próximo a nós, participamos desse diálogo. Antes de ser anunciada minha ida ao PSD, o próprio presidente Kassab e nós, houve conversas para ele continuar no partido. Respeito muito a decisão dele. Ele decidiu não permanecer. É uma questão natural. Até porque já havia informações de que ele não continuaria no partido.

– Romero teve dificuldades para fechar uma chapa que interessasse ao partido. A senhora tem três dias até o fechamento da janela partidária. Essa é uma meta?

O que o presidente me requereu diante da dificuldade que houve de Romero de não conseguir o que havia sido ventilado que ele conseguiria… O fato de já ter uma senadora no PSD já é um grande avanço. Fui muito bem recebida por todos esses. Só esse fato você já traz para o PSD um peso importante. Não ficou definido que essa meta definiria em 3 dias, mas vou trabalhar nesses dias para fortalecermos e trazermos para construir para o partido o que conseguirmos uma…

– A senhora é sempre um nome lembrado para as apostas políticas para 2022. Esse assunto volta novamente à tona quando a senhora se filia a outra legenda que se soma ao PP de Aguinaldo. A senhora está indo ao PSD para ser governadora ou para fortalecer a candidatura de Aguinaldo?

Estou indo para o PSD para um projeto novo, para abraçar um projeto novo, para fortalecer essa identidade. Fiquei feliz hoje de ter recebido várias ligações de mulheres interessadas em entrar no partido. Uma coisa que o partido não exige, mas coloca como importante é colocar candidaturas próprias no estado. É algo a ser conversado quando essas coisas de filiações terminarem. O importante é que há sim um ato de aliança partidária. Isso fortalece a todos nós, fortalece a um grupo. Isso é fato. A gente tá focado agora nessas filiações até a próxima sexta-feira, que é quando vai acontecer. Tem muita coisa para acontecer sim até sexta-feira e o fortalecimento do grupo isso é fato com esses partidos todos estando com os aliados ao lado do deputado Aguinaldo para o seu projeto para o Senado Federal. Não posso dizer que sou pré-candidata, nem posso dizer que não porque posso queimar minha língua depois. Tem muita coisa para acontecer sim até sexta-feira.

– A senhora pretende dialogar e conversar com o governador João Azevêdo?

Eu não estou na base do governador João Azevêdo. Nunca fui base e nem sou. Diálogo, a gente dialoga com todo mundo. Não tem problema nenhum. Quem me telefonar, eu dialogo, sem problema algum.

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