O prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (PSD), comentou em entrevista nesta segunda-feira (31), a respeito das declarações da vereadora licenciada, Eva Gouveia (PSD), e da exoneração de aliados dela dos quadros da prefeitura municipal.
Após Eva pregar a saída de Romero do partido, Bruno afirmou que o questionamento deveria ser se ela teria espaço na legenda. “Não esqueça que o presidente do PSD é o ex-prefeito Romero Rodrigues. Tenho oportunidade de ser um dos filiados com o mandato mais relevante. E no tocante às declarações da vereadora, prefiro não descer ao nível dela para responder a esse tipo de colocação, até porque ela decidiu fazer parte do governo, embora eu discorde totalmente, é opção dela e os aliados dela é que deveriam ter tomado a iniciativa de pedir para sair e não precisar exonerar”, disse.
“Ou ela imaginava que pode acender uma vela para Deus e outra para o diabo? Será possível servir a dois senhores? Não é possível, não dá para ficar um pé lá e um pé cá”, continuou.
Segundo o Paraíba.com.br, o imbróglio começou quando Eva, secretária executiva de Articulação Política do Governo do Estado e secretária geral do PSD da Paraíba, defendeu a saída de Romero do partido, o qual ele é presidente, devido a sua decisão de apoiar a pré-candidatura ao Governo do Estado de Pedro Cunha Lima (PSDB), eliminando a possibilidade de apoiar o atual governador João Azevêdo (Cidadania).
Após isso, Bruno Cunha Lima exonerou da gestão o tesoureiro do PSD, João Paulo Freire, aliado de Eva. Na madrugada de quinta-feira (28), a secretária se manifestou à imprensa e anunciou o rompimento com Bruno, afirmando que “a tirania de Bruno envergonha o PSD”.
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