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Governadores pedirão à Anvisa que aprove aplicação da Coronavac em crianças menores de 5 anos

O governador do Piauí, Wellington Dias (PT), coordenador do Fórum de Governadores, quer organizar para os próximos dias uma reunião com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para pedir pressa na avaliação sobre a aplicação da Coronavac em crianças menores de 5 anos.

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Atualmente, a única vacina autorizada para uso pediátrico é a da Pfizer, para crianças de 5 a 11 anos.

De acordo com o g1, a reunião, se confirmada, será feita com a participação do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e de outros governadores.

Wellington Dias afirma que médicos têm alertado que crianças menores de cinco anos precisam entrar no esquema vacinal da Covid porque já frequentam creches e escolas infantis.

A preocupação é com a garantia da imunização das crianças com a perspectiva da volta às aulas já nas próximas semanas.

Coronavac em crianças

Nesta segunda-feira, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que as doses de vacinas para crianças devem chegar em janeiro ao Brasil e serem distribuídas aos estados.

Segundo o Instituto Butantan, que produz a Coronavac no Brasil, a vacina tem sido usada em crianças de 3 a 11 anos em países como China, Chile, Equador, Hong Kong, Indonésia e Camboja. Outros países avaliam a vacinação.

Até o momento, o Ministério da Saúde não incluiu a vacinação de crianças no Programa Nacional de Vacinação, apesar da autorização da Anvisa.

Dias afirma que, na pauta com a Anvisa, está também uma atualização sobre testes da vacina da Pfizer para crianças a partir se seis meses e estratégias para acelerar a vacinação já aprovada.

“Queremos uma estratégia para garantir 80% da população brasileira imunizada até fevereiro”, afirmou o governador ao blog.

Os governadores estão já com o planejamento para iniciar a vacinação imediatamente após o recebimento das doses. Segundo Dias, 90% das cidades brasileiras podem iniciar a imunização de crianças em até 48 horas após o Estado receber as doses.

Foto: Divulgação/Ccom

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