Ação, aventura e comédia dão o tom da super produção “Alerta vermelho”, filme estrelado por Gal Gadot, Ryan Reynolds e Dwayne Johnson, que estreia nesta sexta (12) na Netflix.
Nele, um policial (The Rock) e um ladrão (Reynolds) se unem em uma corrida contra a maior ladra de joias do mundo: The Bishop (Gadot). A partir de então, eles travam uma caçada de gato e rato por vários países do mundo atrás de uma joia que envolve Cleópatra e o espólio de Hitler.
Mas nada é o que parece e a história é cheia de reviravoltas. Foi isso, aliado ao time de peso, que encheu os olhos de Gadot. “Eu gosto do fato de que há tantos plot twists e surpresas. Gostei de poder trabalhar com Ryan, DJ e Rawson [Marshall Thurber], que é um ótimo diretor e roteirista. Foi uma boa escolha, foi um ótimo projeto para se trabalhar”, conta.
De acordo com o G1, The Rock ficou tão empolgado com a história que jogou seu chapéu contra a parede no meio de um restaurante. “Estávamos jantando com nossos produtores. Quando Rawson falou sobre a reviravolta, eu me levantei joguei meu boné, me sentei e disse: ‘seu filho da mãe, estou 100% dentro”.
Reynolds foi quem teve mais liberdade para criar – e até deu pitacos que viraram cenas e elementos importantes no filme. O diretor deixou o ator improvisar suas piadas e tiradas de humor e gravava cenas 6 vezes de jeitos diferentes, deixando a criatividade de Reynolds fluir.
O diretor confessa que seu roteiro era todo baseado na força de seu elenco e do que os efeitos especiais podem fazer: “Um filme sobre grandes estrelas, muita ação e muitas risadas. Uma volta aos grandes, divertidos e fanfarrões filmes de estrelas de cinema”, classifica Rawson.
Eles começaram a gravar em 2019 em Atlanta, no estado da Geórgia. A segunda parte das filmagens aconteceria na Europa, mas o set parou por seis meses por causa da pandemia de Covid-19. Então, eles precisaram reconstruir Roma e criar uma floresta tipicamente argentina no estacionamento do estúdio.
Salários milionários – e iguais!
Este é o filme mais caro já produzido pela plataforma. Por ele, cada um ganhou US$ 20 milhões, mesmo que Gadot apareça menos em cena do que seus colegas.
Mas esse é um assunto pelo qual a atriz de 36 anos advoga e sobre o qual é irredutível. “Eu sou feminista. Acho que todos deveriam ser feministas. Quem não é feminista é chauvinista. Feminismo é sobre igualdade de gênero, igualdade de pagamento, oportunidades iguais, direitos iguais. E obviamente ainda há um longo caminho a percorrer, mas estamos indo na direção certa”, diz em entrevista ao g1.
Ela foi cancelada
Gadot foi “cancelada” em maio por causa de um tuíte. Nele, a atriz comentava sobre o conflito entre Israel e Palestina.
“Meu coração está quebrado. Meu país está em guerra. Eu me preocupo com minha família, com meus amigos. Eu me preocupo pelo meu povo. Este é um ciclo vicioso que se arrasta por muito tempo. Israel deseja viver em uma nação livre e segura. Nossos vizinhos desejam o mesmo. Eu rezo por dias melhores”, dizia a publicação.
Ela foi acusada de apoiar as ações de Israel contra a Palestina. Sobre o assunto, ela diz que sente em uma sinuca de bico.
“Estou em uma posição muito complicada sendo uma israelense que ama meu país. Mas só posso dizer que não sou política. Eu sou uma artista, tento iluminar o dia das pessoas com o trabalho que faço. E no que diz respeito ao meu país, posso dizer a você, como israelense, que no final do dia todos querem ter uma vida boa e segura e um futuro seguro para seus filhos, eu me importo com humanos. E espero que haja paz no Oriente Médio”, diz.
Foto: Divulgação/Netflix