Professora e aluna da Escola Integral Daura Santiago recebem prêmio da UPFB no Talento Científico Jovem

A Escola Cidadã Integral Técnica Daura Santiago Rangel, em João Pessoa, foi uma das seis escolas vencedoras da 8ª edição do Talento Científico Jovem da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), que reconheceu os melhores trabalhos apresentados por estudantes e professores do ensino fundamental, médio e técnico. A professora de Sociologia Acsia Lino de Alencar e a aluna do 1º ano do ensino médio Larissa Raiane Ferreira da Silva receberam a premiação, nessa segunda-feira (9), durante solenidade aberta pelo Reitor da UPFB, Valdiney Gouveia, no auditório da Reitoria. 

Intitulado de “Novo Fundeb: pra quê? – campanha de esclarecimento nas redes sociais”, o projeto vencedor foi apresentado em vídeo pela aluna Larissa Raiane Ferreira da Silva, sob a orientação da professora Acsia Lino de Alencar. Ele abordou as principais mudanças do Novo Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica), que foi promulgado no ano passado pelo Congresso Nacional, numa linguagem mais acessível e clara para a Comunidade Escolar. 

A aluna Larissa Raiane, que havia sido premiada também em 2019 com outro projeto de pesquisa sobre rádio escola, quando cursava o 8º ano do ensino fundamental, destacou o esforço da superação e da busca de adaptação, durante a pandemia, para novamente participar de mais da 8ª edição do Talento Científico Jovem da UFPB.

“Diante desse novo contexto de pandemia, tivemos que nos adaptar para participarmos em vídeo desta nova edição. Foi muito gratificante voltar a ser premiada e ao mesmo tempo também mais um incentivo em meio ainda estarmos em pandemia”, comentou a estudante, que cursa atualmente o 1º ano do ensino médio da Ecit Daura Santiago.

Pesquisa mais desafiadora – Para a professora de Sociologia e orientadora do projeto “Novo Fundeb: pra quê? – campanha de esclarecimento nas redes sociais”, Acsia Lino de Alencar, que havia participado também das três edições anteriores, considerou a pesquisa da 8ª edição do Talento Científico Jovem a mais desafiadora que já participou devido à pandemia da Covid-19, que provocou o isolamento social e a suspensão de aulas presenciais. Ela precisou realizar toda a orientação do projeto de pesquisa de forma remota.  

“Resumir todo um projeto do Novo Fundeb, que reuniu dezenas de horas e de semanas de gravações, em apenas um único vídeo e, ao mesmo tempo, realizar todo trabalho de orientação de forma remota foi um trabalho diferente de todas as edições anteriores que participei como orientadora. Por isso, tivemos de fazer ajustes e adaptações para não deixar de participar da 8ª edição do Talento Jovem Científico. Considero a mais importante devido às condições que a educação está sendo vivenciada ainda no contexto atual de pandemia”, frisou Acsia Lino, que conta agora com quatro participações com premiação.

Quarta participação – A professora de sociologia da Ecit Daura Rangel, Acsia Lino de Alencar já participou com premiação de quatro edições do Talento Científico Jovem como orientadora. Além da 8ª edição, em 2020, com o projeto “Novo Fundeb: pra quê? – campanha de esclarecimento nas redes sociais”, a professora participou da 4ª edição no ano de 2015 com o projeto “A representação juvenil em séries televisivas norte-americanas”; da 6ª edição, no ano de 2018, com o projeto “Por que precisamos aprender a falar sobre o suicídio na escola” e, no ano de 2019, com o projeto “Nas ondas do Daura – projeto de rádio na escola”.

No ano passado, o projeto “Novo Fundeb: pra quê? havia ganho também o “Prêmio Afrafep de Educação Fiscal”, na categoria Escola, que é referente à etapa estadual do prêmio promovido pela Associação dos Auditores Fiscais do Estado da Paraíba (Afrafep), que tem o apoio do Sindifisco-PB, da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz-PB) e da Febrafite (Federação Brasileira de Associações de Fiscais de Tributos Estaduais). 

Reitor destaca valorização do esforço – Diante da superação das dificuldades decorrentes da pandemia, o reitor da UFPB, Valdiney Gouveia, parabenizou as equipes vencedoras e destacou a importância da premiação para estimular os alunos e professores, bem como valorizar seu esforço e estimular o desenvolvimento de talentos e o aprendizado da ciência. “É possível realizar qualquer sonho. Só depende do empenho de vocês”, comentou.
Os projetos de 2020 foram submetidos, nesta edição, no formato de vídeo e remota, em razão da pandemia. A iniciativa é coordenada pelo professor da UFPB, Clayton Zambelli. O projeto foi financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

“Mesmo em um ano tão difícil, como foi o ano de 2020, quando vimos tudo parando, optamos por continuar no modo remoto e estimular as escolas de ensino fundamental, médio, técnico, tanto públicas como privadas, seja do município de João Pessoa, do Estado ou de outros estados próximos, a participarem e estimularem os seus alunos nas escolas e institutos técnicos para participarem dessa premiação”, revelou o coordenador Clayton Zambelli, apontando a importância do projeto para estimular a formação do espírito cientista dos estudantes desde o ensino fundamental. 

“Parabenizo todos os professores e estudantes desta edição, que mesmo durante a pandemia, se esforçaram e não deixaram de fazer as pesquisas e participarem desta edição remota. Apesar de a pandemia ter reduzido o número de trabalhos inscritos, avaliamos que a qualidade dos trabalhos foi mantida em relação aos anos anteriores”, lembrou Zabelli.

Escolas premiadas – As escolas com professores e alunos premiados da 8ª edição do Talento Jovem Científico foram: ECIT Daura Santiago Rangel (João Pessoa – PB), Escola Cidadã Integral Técnica Presidente João Goulart (João Pessoa – PB), EREFEM Dário Gomes de Lima (Flores – PE), Centro Educacional Cenecista Professor Felipe Tiago Gomes – CNEC Portal do Sol (João Pessoa – PB), EREM Pedro Tavares (Camutanga – PE) e Escola Municipal Manoel Paulino (Conde-PB).