A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Gerência Executiva de Vigilância em Saúde, promoveu, nesta terça-feira (27), a terceira e última videoconferência com as Gerências Regionais de Saúde (GRS), contemplando as vigilâncias epidemiológicas e ambientais dos 223 municípios paraibanos. Nos três momentos, o objetivo foi fortalecer a vigilância contra o Aedes Aegypti, mosquito transmissor das arboviroses (dengue, zika e chikungunya) e construir um Plano de Ação das Vigilâncias Municipais.
“Nos três encontros, fizemos a apresentação dos casos prováveis de arboviroses, de cada município; da incidência das doenças e foi reforçada a necessidade da construção ou de aprimoramento do plano de ação, uma vez que os casos estão aumentando no estado”, informou a chefe do Núcleo de Doenças Transmissíveis Agudas (NDTA) da SES, Fernanda Vieira.
De acordo com o último boletim epidemiológico (1º de julho de 2021), foram registrados 4.618 casos de dengue. No penúltimo boletim (31.05.21), foram 2.617. Quanto aos casos de chikungunya, no boletim atual, foram 2.692 casos. No anterior, 1.680. Já a zika, foram 366 casos agora e 170 no penúltimo boletim.
Outro tema da conversa com os municípios foi o Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti – LIRAa. O chefe do Núcleo de Fatores Biológicos e Entomologia da SES, Luiz Almeida, explicou que, devido à pandemia, o levantamento está retornando somente agora. No ano passado houve apenas um.
“O LIRAa é extremamente importante para a tomada de decisão, em relação ao combate do Aedes. Por meio dele, são revelados os municípios com o maior, médio e menor índices de infestação. A partir daí, é possível traçar estratégias e intervir e, dessa forma, ajuda a quebrar a cadeia de transmissão das arboviroses”, declarou.
Até segunda-feira (26), 184 municípios paraibanos enviaram os arquivos com os resultados para a SES. Desse número, 62 estão com alto risco de infestação do mosquito; 95 em médio risco e 27 com baixo risco.
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