Uma pesquisa do instituto Datafolha divulgada nesta sexta-feira (9) pelo site do jornal “Folha de S.Paulo” revela que 56% dos entrevistados avaliam como ruim ou péssimo o desempenho do presidente Jair Bolsonaro na gestão da crise provocada pelo novo coronavírus. Na pesquisa anterior, eram 51%.
Veja o resultado da avaliação da gestão do presidente frente à pandemia:
Ruim/péssimo: 56%
Regular: 21%
Bom/ótimo: 22%
Não sabe: 1%
Culpado da crise sanitária
O levantamento também quis saber quem é o principal culpado pela situação atual da crise sanitária. Bolsonaro é apontado como o responsável por 46% dos entrevistados (contra 39% da pesquisa anterior).
Veja o resultado para essa questão de quem é o culpado pela crise sanitária:
Presidente: 46%
Governadores: 18%
Prefeitos: 10%
Todos: 7%
Nenhum: 9%
Outros: 4%
Não sabe: 6%
Avaliação do Ministério da Saúde
Já a avaliação do Ministério da Saúde se manteve estável em relação ao último levantamento, com variações dentro da margem de erro. O percentual de ruim/péssimo foi de 32% para 31%.
Veja o resultado da avaliação do Ministério da Saúde:
Ruim/péssimo: 31%
Regular: 34%
Bom/ótimo: 34%
Não sabe: 1%
Compra de vacinas
O Datafolha também fez uma pergunta sobre o desempenho do ministério na compra de vacinas. Para 37%, o trabalho foi bom ou ótimo (ante 32% do levantamento anterior).
Veja o resultado da avaliação do desempenho na compra de vacinas:
Ruim/péssimo: 31%
Regular: 30%
Bom/ótimo: 37%
Não sabe: 2%
Ao mesmo tempo que foi registrada uma piora na avaliação de Bolsonaro frente à pandemia, a dos governadores teve uma melhora. O percentual dos que consideram o desempenho bom ou ótimo foi de 35% (em maio) a 40% (agora).
Veja o resultado da avaliação do desempenho do governador do estado do entrevistado frente à pandemia:
Ruim/péssimo: 27%
Regular: 32%
Bom/ótimo: 40%
Não sabe: 1%
Segundo o ClickPB, a pesquisa ouviu 2.074 pessoas nos dias 7 e 8 de julho em 146 cidades brasileiras. Foram entrevistadas pessoas acima de 16 anos. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos, dentro do nível de confiança de 95%.
Foto: Reprodução Google.