Representantes da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) reuniram-se virtualmente, nesta terça-feira (29), com dirigentes da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), em mais uma rodada de encontros do órgão regulador com os laboratórios e institutos que desenvolvem vacinas contra covid-19 com testes no Brasil.
A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, representou a fundação em reunião com a diretora da Anvisa Meiruze Sousa Freitas, informou a agência reguladora.
A Fiocruz será a responsável pela produção no Brasil da vacina desenvolvida pelo laboratório AstraZeneca e a Universidade de Oxford. Na véspera, a fundação informou que enviará o último lote de documentação e pedirá o registro da vacina à Anvisa em 15 de janeiro.
Além do encontro com a Fiocruz, estão previstos mais dois encontros da Anvisa com laboratório na quarta-feira: o primeiro com representantes da AstraZeneca e o segundo com a Pfizer Brasil.
Segundo a Anvisa, o objetivo das reuniões é avaliar o andamento dos estudos e a apresentação de documentos para eventual pedido de uso emergencial ou registro de vacina, além de tirar dúvidas dos laboratórios, caso tenham.
Segundo o R7, no dia 24 de dezembro já havia ocorrido um encontro entre a diretora Freitas e o diretor-presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas. O instituto paulista participa dos testes no Brasil e será o responsável pela produção nacional da CoronaVac, vacina do laboratório chinês Sinovac.
Até o momento, nenhum laboratório apresentou à Anvisa pedido de uso emergencial ou de registro de imunizante contra covid-19, mesmo o Brasil sendo um dos países mais atingidos pela pandemia do novo coronavírus.
No mundo cerca de 40 países – inclusive nações latino-americanas como Argentina e Chile – já começaram seus programas de vacinação.
Após um eventual pedido de registro da vacina, ele terá de ser aprovado pela diretoria colegiada da Anvisa.
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