Dois homens supostamente envolvidos na morte do médico e ex-prefeito de Bayeux, Expedito Pereira, foram identificados pela Polícia Civil da Paraíba. A dupla trabalha com um parente da vítima e é suspeita de ter fornecido a moto usada no crime a uma terceira pessoa que efetuou os disparos. As informações foram concedidas na manhã desta segunda-feira (14) durante uma coletiva de imprensa realizada na Central de Polícia Civil, em João Pessoa.
O médido Expedito Pereira tinha 72 anos de idade e foi morto a tiros na tarde da ultima quarta-feira (9), enquanto caminhava no bairro de Manaíra, zona norte de João Pessoa. O crime foi gravado por câmeras de segurança que mostram um homem a bordo de uma moto atirando contra o ex-prefeito.
Segundo o delegado de Crimes Contra Pessoa da Capital (DCCPes), Vitor Melo, a moto usada no crime foi encontrada pela Polícia após análise de imagens de trânsito fornecida pela Secretaria de Mobilidade Urbana de João Pessoa (Semob).
Os policiais também localizaram a camisa que o executor usava no momento em que disparou os tiros. A vestimenta foi abandonada por ele em uma das ruas próximas ao local do crime. O vestuário será submetido uma perícia para coletar material genético. A Polícia ainda coletou diversas imagens de vídeos, que estão sendo analisadas para montar a dinâmica do crime.
Dos dois homens apontados como envolvidos no crime, um já se encontra preso desde o ultimo sábado (12), por força de um mandado judicial anterior e que não tem ligação com o homicídio do politico. Já o segundo suspeito se encontra fora da Paraíba, mas deverá se apresentar aos policiais ainda nesta semana. A polícia também interrogou o proprietário da moto usada no crime, que alegou ter emprestado o veículo sem saber que seria usado no delito.
“A Polícia trabalha para elucidar esse crime e não descarta nenhuma pista. Por enquanto ainda é prematuro em falarmos sobre motivação. Os dois suspeitos identificados trabalham com um parente da vítima, mas ainda temos que descobrir se esse parente tem alguma ligação com o crime”, afirmou o delegado.
“Os indícios coletados até o momento mostram que o médico foi alvo de uma execução e não de um latrocínio, porque não foi subtraído nenhum pertence da vítima. As investigações irão continuar até elucidarmos esse fato completamente”, acrescentou Melo.
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