A Polícia Civil da Paraíba integra desde as primeiras horas desta sexta-feira (4) uma operação nacional, sob a coordenação do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), com o objetivo de combater crimes de violência contra idosos no País. A operação é denominada de “Vetus” e foi deflagrada simultaneamente pelas Polícias Civis dos 26 Estados e do Distrito Federal.
A operação, inédita, foi planejada tendo em vista o aumento de denúncias de abuso registradas durante o período da pandemia, pelo Disque 100, do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos.
Segundo o delegado Pedro Ivo, da 1ª Delegacia Seccional de Polícia Civil, em João Pessoa, a Operação está mobilizando um total de 100 policiais civis na Paraíba e conta com o apoio de unidades de assistência social em vários municípios do Estado.
“A data de hoje está reservada ao cumprimento de ações de repressão qualificada de combate aos crimes de violência praticados contra a pessoa idosa, que serão desencadeados ao longo do dia por equipes de policiais civis espalhadas pelo Estado”, destacou Pedro Ivo.
De acordo com levantamento feito pelas delegacias, através da coordenação estadual da operação, a Polícia Civil da Paraíba apurou até ontem um total de 249 denúncias, realizando 362 atendimentos, entre possíveis vítimas, acusados e testemunhas dos fatos denunciados, resultando na instauração de 20 Inquéritos Policiais e Termo Circunstanciado de Ocorrência, bem como o cumprimento de dois Mandados de Prisão e de quatro Medidas Protetivas de Urgência.
As ações tiveram início no dia 1º de outubro (Dia Internacional do Idoso), quando foram iniciados os trabalhos de investigação e de apuração de denúncias pelas Polícias Civis de todos os estados e do Distrito Federal. A partir dessas informações, estão sendo cumpridas medidas cautelares, medidas protetivas e mandados em todo o país.
“Além do caráter de prevenção e repressão aos crimes contra a pessoa idosa, a Operação Vetus também possui finalidade didático-informativa e chama a atenção de toda a sociedade para a gravidade e a covardia dessa prática criminosa além de mostrar a ação dos órgãos do estado (sistema de segurança pública, de justiça e de assistência social), sempre atentos e vigilantes para o acolhimento e proteção das vítimas e a repreensão e punição de seus algozes”, finalizou.
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