O presidente Jair Bolsonaro recebeu de aliados e deputados a sugestão de Laura Schertel, filha de Gilmar Mendes, para comandar a Autoridade Nacional de Proteção de Dados, mas ela afirma não ter interesse em assumir o cargo.
Com experiência de 15 anos na área de proteção de dados, Laura Schertel participou da elaboração do primeiro projeto sobre o tema formulado pela Câmara dos Deputados.
Agora, a filha do ministro do Supremo atua na área docente e diz não querer retornar à administração pública.
Laura é professora adjunta de Direito Civil da Universidade de Brasília (UnB) e do Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), escola do seu pai.
Ela também é doutora em direito privado pela Universidade Humboldt de Berlim, tendo publicado sua tese sobre proteção de dados na Alemanha.
Bolsonaro é o responsável pela nomeação do comando do órgão, que é subordinado à Presidência da República. Ele ainda não decidiu quem assumirá o cargo.
A Autoridade Nacional de Proteção de Dados vai fiscalizar e editar normas sobre o tra
Segundo o Época, nesta semana, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, defendeu que a agência fosse independente do governo.
“O ideal é que a agência não fosse vinculada ao governo. A criação da agência debaixo da estrutura do governo foi errada. Quem tiver o comando dos dados talvez tenha o comando do País por muito tempo, por isso é importante ter uma agência de proteção de dados distante do governo”, disse Maia, em uma live.tamento de dados pessoais por pessoas físicas e jurídicas.
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