A Fundação Oswaldo Cruz, órgão vinculado ao Ministério da Saúde, desenvolveu um aparelho capaz de tratar o ar em UTIs, Unidades de Terapia Intensiva.  

Segundo a Agência Brasil, o sistema emergencial, desenvolvido em apenas 10 dias, propõe uma solução de baixo custo para reduzir os riscos de infecção em ambiente hospitalar.  

O engenheiro mecânico Bruno Perazzo liderou o projeto. Ele ressalta que a ideia surgiu devido à crise sanitária causada pela Covid-19.  

O aparelho foi desenvolvido a partir de componentes básicos de fabricação nacional e produção em série. E fornece ar tratado compatível para cada leito de UTI ou para cada 15 metros quadrados de Centro de Terapia Intensivo (CTI), como explica o engenheiro.

Segundo Perazzo, o objetivo agora é viabilizar a produção do aparelho, buscando parcerias com empresas, para ajudar no desenvolvimento do protótipo.  

Segundo a coordenadora de Gestão Tecnológica da Fiocruz, Carla Maia Einsiedler, dez empresas já manifestaram interesse em investir no projeto, firmando uma parceria capaz de garantir o fornecimento do aparelho para o Sistema Único de Saúde (SUS).  

A coordenadora ressalta que a parceria entre pesquisadores da fundação, universidades e empresas, vai ajudar a transformar essas invenções em produtos e serviços para a saúde pública brasileira.

A Fiocruz se destaca na formação e na qualificação de recursos humanos para o SUS e para a área de ciência e tecnologia no Brasil.  

Na fundação, são executados projetos de pesquisa e desenvolvimento tecnológico, que produzem conhecimento para o controle de doenças.

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