Na manhã do último domingo, o deputado Fábio Faria (PSD-RN), casado com Patrícia Abravanel, negou em sua conta no Twitter que tenha ocorrido alguma interferência do governo federal na programação do SBT.
Faria estava desmentindo uma informação que circulada nas redes que dizia que uma interferência de Brasília seria o motivo da não exibição do SBT Brasil, que, no sábado, deixou de ir ao ar pela primeira vez desde sua estreia em 2005. O motivo teria sido evitar que o telejornal mostrasse o vídeo da reunião ministerial de 22 de abril, que foi divulgado na última sexta-feira (22).
“Mentira, mentira, mentira. Jamais houve reclamação do governo sobre a divulgação do famoso vídeo no SBT. O governo comemorou o vídeo. Jamais o Silvio aceitaria qualquer tipo de interferência. Tanto que o vídeo vai na íntegra hoje no programa dele, que é o de maior audiência do SBT”, disse Fábio Faria em sua conta no Twitter.
Em uma outra publicação, feita no dia 22, Faria chamou a divulgação do vídeo de “um tiro no pé” por parte da mídia, afirmando que o vídeo mais parecia “uma peça de marketing do que prova contra o presidente”.
Apesar do anúncio feito pelo genro, Silvio Santos não exibiu o vídeo na íntegra. Por volta das 19h20 do domingo, o SBT exibiu um trecho de 7 minutos da reunião ministerial. Segundo apoiadores de Jair Bolsonaro, o trecho escolhido enfatiza o presidente como um homem forte, com vontade de vontade de armar a população para “evitar uma ditadura”. O trecho do vídeo foi ao ar sem aviso prévio aos telespectadores e sem edição, nem mesmo os palavrões falados pelo presidente foram cortados.
Segundo o msn, na sexta-feira, o SBT Brasil exibiu um trecho de 6 minutos do vídeo enquanto outros telejornais dedicaram um tempo maior ao assunto, como o Jornal Nacional, por exemplo, que falou sobre o tema por cerca de 40 minutos.
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