O enterro de um cristão em Manado (Sulawesi do Norte, Indonésia), na semana passada, durante a quarentena do coronavírus, foi marcado por um episódio bizarro. Ao redor do caixão estavam reunidos vários familiares do morto, desrespeitando as determinações para funerais durante a pandemia. Porém, quando o padre lia uma passagem do Livro do Apocalipse (também conhecido como Livro de João), da Bíblia – “Deus disse no Livro de João: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; E todo aquele que vive, e crê em mim, nunca morrerá” – o cadáver “acenou” pelo vidro na parte superior do caixão.
Um vídeo registrando a cena viralizou. Não se sabe se os parentes perceberam o movimento no interior do caixão durante o enterro, que seguiu em frente. Não há informação sobre a causa da morte.
Segundo o Extra, nas redes sociais, muitos cogitaram que o homem ainda estivesse vivo e tivesse tentando abrir o caixão. Outros argumentaram que a “mão” seria um rato.
Apesar das teoria macabras, o movimento deve ter sido provocado pelo “rigor mortis” (mudança bioquímica nos músculos, causando um endurecimento dos músculos do cadáver e impossibilidade de mexê-los ou manipulá-los) ou pelas mudanças nos ligamentos durante a decomposição, contou o “Daily Mail”.
Um estudo da Central Queensland University (Austrália), publicado em setembro do ano passado na “Medical News Today”, afirma que cadáveres podem se mexer e até mudar de posição durante o processo de decomposição. O estudo foi considerado de grande impacto para a medicina legal.
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