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IBGE antecipa dados sobre deslocamento para serviços de saúde

As populações dos estados de Roraima e Amazonas, na região Norte do país, são as que precisam percorrer as maiores distâncias para atendimento de saúde de alta complexidade. São 471 e 462 quilômetros, respectivamente.  

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Em seguida, vem as pessoas que moram em Mato Grosso, no Centro-Oeste, com 370 quilômetros para chegar a um hospital. Os dados constam da Pesquisa Regiões de Influência das Cidades 2018 – Informações de deslocamentos para serviços de saúde, em fase de elaboração pelo IBGE, mas que teve a parte de infraestrutura de saúde antecipada por causa da pandemia do novo coronavírus.

Na outra ponta, a população do estado do Rio de Janeiro, na região Sudeste, é a que tem os serviços de alta complexidade mais próximos, necessitando percorrer, em média, 67 quilômetros para o tratamento. É que, além da capital, os serviços de alta complexidade são oferecidos por outros municípios fluminenses, como Campos dos Goytacazes, Volta Redonda e Itaperuna e também por cidades mineiras próximas.

Segundo a pesquisa, apesar da concentração nas capitais, é possível observar centralidades que ultrapassam os limites estaduais. A referência principal é a influência de Barretos, em São Paulo, no tratamento de câncer. A cidade é procurada por pacientes de 122 cidades de oito estados diferentes, incluindo Rondônia, Pará e todos da Região Centro-Oeste.  

Segundo a Agência Brasil, a pesquisa também investiga o deslocamento de pessoas em busca dos serviços de saúde de baixa e média complexidades. A cidade de Manaus, no Amazonas, é que recebe as populações vindas das maiores distâncias, percorrendo, em média, 418 quilômetros para o atendimento, enquanto Goiânia, no centro-oeste, atrai pacientes vindos do maior número de cidades, 115 no total.  

Apenas Santa Catarina, na região Sul, mostrou fluxos de deslocamento com média inferiores a 40 quilômetros, sendo os menores do país, com ligeiro destaque para a cidade de Chapecó.  

De acordo com o IBGE, o adiantamento desta divulgação possibilita o uso dos dados para a elaboração de políticas públicas de saúde e planos de logística para o atendimento nas cidades brasileiras, em função da apandemia do novo coronavírus.

Foto: Reprodução Google.

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