O Governo do Estado anunciou a liberação de R$ 1,5 milhão como contrapartida para os projetos do Programa de Apoio aos Núcleos de Excelência (Pronex). Os recursos foram liberados por meio da Fundação de Apoio à Pesquisa da Paraíba (Fapesq) para 14 núcleos de excelência instalados em Instituições de Ensino Superior da Paraíba: Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e Universidade Federal de Campina Grande (UFCG).
O Pronex tem como objetivo apoiar a execução de projetos de grupos consolidados de pesquisas científica, tecnológica e de desenvolvimento, visando dar suporte financeiro à continuidade dos trabalhos dos grupos de pesquisas com excelência reconhecida no Estado da Paraíba.
O Pronex é um instrumento de estímulo à pesquisa e ao desenvolvimento científico. De acordo com o presidente da Fapesq, Roberto Germano Costa, o governo estadual quer oportunizar investimento em programas de grupos de pesquisas, que se constituem como espaço de estudo, investigação e produção de pesquisas em excelência com foco na política estadual para a Ciência, Tecnologia e Inovação. “O Pronex caracteriza-se como um programa privilegiado para o compartilhamento de saberes, produção de conhecimentos e projetos de pesquisas de ponta”, destacou.
É classificado como Núcleo de Excelência um grupo de pesquisadores com reconhecida competência e tradição em suas áreas de atuação, capaz de funcionar como fonte geradora e transformadora de conhecimento científico-tecnológico para aplicação em projetos de relevância para o desenvolvimento do país.
O repasse desses recursos foi resultado do Seminário de Avaliação do Pronex, realizado recentemente na Fapesq, em João Pessoa e Campina Grande, como reconhecimento da importância das pesquisas e dos temas que estão sendo estudados pelos pesquisadores.
O Programa é uma parceria da Fapesq com o CNPq – Conselho Nacional do Desenvolvimento Científico e Tecnológico e está orçado em aproximadamente R$ 5 milhões, investidos em núcleos de excelência de instituições de ensino superior, cujos contratos foram assinados em abril de 2019. São quatro anos de execução.