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Começa audiência de instrução do Caso Padre Zé; saiba quantas testemunhas devem ser ouvidas

A defesa do Padre Egídio indicou cerca de 35 pessoas como testemunhas na primeira audiência de custódia, que ocorre nesta segunda-feira (20), no Fórum Criminal de João Pessoa. Contudo, o número de testemunhas foi limitado a 16 pessoas, pela justiça. Padre Egídio de Carvalho e as ex-diretoras do Hospital Padre Zé, Jannyne Dantas Miranda e Silva e Amanda Duarte da Silva Dantas (ex-tesoureira), são investigados por suspeita de envolvimento em esquema de desvio de recursos e fraudes no Hospital Padre Zé.

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De acordo com as informações obtidas pelo ClickPB, Egídio de Carvalho deve participar de forma online da audiência. Como trouxe o ClickPB, ele têm enfrentado problemas de saúde dos últimos meses. Já as ex-diretoras e ex-auxiliares do padre, Jannyne e Amanda, devem participar presencialmente. Atualmente, dos três acusados, apenas Jannyne se encontra em regime fechado, já que Amanda e Egídio cumprem prisão domiciliar.

RELEMBRE: Padre Egídio e desvios de mais de R$ 100 milhões no Hospital Padre Zé

A prisão de Padre Egídio ocorreu após operação do Gaeco, em 17 de novembro de 2023, por meio da operação ‘Indignus’, realizada de forma conjunta entre o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado –(Gaeco) do Ministério Público do Estado da Paraíba (MPPB), Polícia Militar da Paraíba e pela Polícia Civil da Paraíba.

Conforme acompanhou o ClickPB, a operação teve como objetivo apurar os fatos que indicam possíveis condutas criminosas ocorridas no âmbito do Instituto São José, do Hospital Padre Zé e da Ação Social Arquidiocesana (ASA).

Segundo as investigações, há indícios de desvios de recursos públicos destinados a fins específicos, por meio da falsificação de documentos e pagamento de propinas a funcionários vinculados às referidas entidades.

Ao longo de pouco mais de 10 anos, os desvios no Hospital Padre Zé e na ASA teriam chegado a mais de R$ 140 milhões, conforme aponta até o momento as investigações da força-tarefa.

O suposto esquema montado pelo padre Egídio teria bancado desde vinhos no valor de R$ 1,500 à imóveis de luxo na beira-mar de João Pessoa.

Foto: Reprodução Google.

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