A fala do ministro da Economia, Paulo Guedes, de que o auxílio emergencial só vai voltar a funcionar no Brasil com o travamento de verbas para Educação e Segurança não caiu bem. No apagar das luzes à frente da presidência da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) indicou que falta ao governo empenho para votar a PEC Emergencial, que cria dispositivos para gastos extraordinários que não furem o teto de gastos.
Em entrevista ao UOL, Maia indicou que o Congresso aguarda sinalização do governo federal para dar andamento ao tema. De acordo com ele, a PEC está parada no Senado desde o dia 5 de dezembro de 2019.
Segundo o msn, nesta terça-feira (26) Guedes comentou em evento com investidores que o auxílio emergencial só será retomado caso a vacinação falhe no Brasil. Se isso acontecer, os pagamentos do benefício voltarão a ser feitos, mas verbas indexadas para a educação, segurança e saúde serão congeladas, além do salário do funcionalismo brasileiro.
A expectativa é de que o texto da PEC Emergencial vá para votação apenas no mês que vem e ajude o governo a ordenar alguns gastos extra enquanto o pico da pandemia da covid-19 não passar.
Foto: ADRIANO MACHADO.