Google, Apple e Amazon decidiram suspender a rede social Parler. O motivo seria a falta de medidas adequadas para impedir a disseminação de mensagens que incitam a violência.
Após ser banido do Twitter, do Facebook e do Instagram, o presidentes dos EUA, Donald Trump, migrou suas postagens para a Parler e foi seguido por muitos de seus apoiadores.
O Google disse, na sexta-feira (8), que o aplicativo terá que demonstrar moderação de conteúdo “robusta” se quiser voltar à Google Play.
A Apple publicou um comunicado no sábado (9) dizendo que o aplicativo está suspenso até que os problemas apontados sejam resolvidos. A Parler tem até este domingo (10) para apresentar um plano detalhado de moderação de conteúdo.
A fabricante do iPhone espera também que sejam apontados os usuários que acessaram o serviço com o objetivo de coordenar a invasão do Capitólio na última quarta-feira (6).
O presidente-executivo da Parler, John Matze, disse em posts em seu serviço que a Apple estava determinando padrões a Parler que não aplica a si, e que as empresas estavam atacando as liberdades civis. Ele acrescentou em uma mensagem de texto à Reuters: “Coordenar distúrbios, violência e rebeliões não tem lugar nas redes sociais”.
A Amazon tirou o site do ar por violar as diretrizes de seu serviço de hospedagem em nuvem. Matze declarou que a ação da empresa de Jeff Bezos é “uma tentativa de remover completamente a liberdade de expressão na internet”.
Apesar da dificultar o acesso à rede social pelos aplicativos, as ações das empresas do Vale do Silício não impedem que os usuários sigam postando na Parler pelo navegador do smartphone ou do tablet e também pelo computador.
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News Paraíba com R7