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Caminhoneiros entram na justiça contra política de preço da Petrobras

A Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava) entrou com uma ação civil pública em que pede a suspensão da política de preços da Petrobras, chamada de Paridade de Preço Internacional (PPI).

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Em nota assinada por Wallace Landim, o Chorão, a associação que representa os caminhoneiros informa que protocolou o pedido, no último sábado, um pedido no Tribunal Regional Federal da 1ª Região, do Distrito Federal.

De acordo com o MaisPB, adotada em 2016 pelo governo Michel Temer, a PPI vincula o preço dos combustíveis às variações do dólar e do barril de petróleo no mercado internacional.

Em nota, a Abrava afirma que essa vinculação “tem levado aos aumentos frequentes e desproporcionais do preço dos combustíveis, como o último de 10/03/2022, onde só o diesel teve majoração de 24,9%.”

No comunicado, o líder da greve dos caminhoneiros de 2018 afirma que cada aumento dos combustíveis “estrangula” os brasileiros, porque reflete nos preços de alimentos, remédios, entre outros itens. “Não somos contra a Petrobras ter lucro. O que não aceitamos é que ela tenha um lucro de 1.400% em detrimento do sofrimento dos brasileiros, e principalmente daqueles que trabalham com transporte.”

Foto: Marcelo Regua

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