Segundo o delegado, Carlos Othon, o homem de 42 anos foi preso em um condomínio do bairro do Altiplano e ostentava uma vida de luxo na capital paraibana, onde negociava carros importados e se apresentava com uma identidade falsa.
“Ele é investigado pelo assassinato do advogado criminalista Francisco de Assis Henrique Neto Costa, muito conhecido no estado de São Paulo, crime cometido em junho de 2019. As câmeras de segurança registraram a ação dos executores, e as imagens repercutiram em todo o país”, lembrou o delegado.
A motivação do crime teria sido a cobrança de uma dívida de R$ 4 milhões que o advogado tinha com o grupo que o executou, proveniente de compra de moedas e aplicativos financeiros por meio digital.
O homem preso em João Pessoa faz parte de um grupo criminoso internacional que atua no mercado financeiro. Outros dois homens da mesma quadrilha já foram presos, sendo um no Paraguai e outro em Portugal.
Por questões de segurança, o homem foi encaminhado para o presídio de segurança máxima PB1, em João Pessoa, enquanto aguarda audiência de custódia e instruções para sua transferência e entrega para a Polícia de São Paulo.
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