Banco de Alimentos da Prefeitura beneficia mais de cinco mil famílias em situação de vulnerabilidade

O enfrentamento à pandemia, além dos esforços na campanha de vacinação, que avança na Capital, exige, também, o cuidado com as pessoas mais atingidas. Para minimizar os transtornos, a Prefeitura de João Pessoa, através do Banco de Alimentos, já beneficiou mais de cinco mil famílias em situação de vulnerabilidade social, com a distribuição de gêneros alimentícios.

Essa ação é executada através do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), que compra genêros alimentícios de produtores da agricultura familiar cadastrados, e faz a doação para as seis cozinhas comunitárias da Capital, Ongs, instituições filantrópicas e de longa permanência, além de hospitais. Só entre março e junho deste ano, foram adquiridos 113.271 kg de alimentos – quantitativo que representa metade do que está previsto para 2021.

Luana Patrícia, que coordena o Banco de Alimentos, disse que houve aumento da demanda durante a pandemia, passando de 4 mil para 5 mil pessoas cadastradas para receber os alimentos. “São pessoas de alta vulnerabilidade social, na maioria beneficiadas por instituições. Algumas delas distribuem os alimentos para as famílias e, em outros casos, para pessoas em situação específica, como tratamento de doenças, entre outros”, disse.

O Programa de Aquisição de Alimentos é colocado em prática pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). Roberta Lima, diretora do programa, disse que a aquisição dos alimentos acontece junto a 70 produtores de João Pessoa e outros seis municípios (Alhandra, Caaporã, Pitimbu, Pedras de Fogo, Conde e Cruz do Espírito Santo). “Para participar, um dos pré-requisitos é ter a declaração do Programa Nacional de Agricultura Familiar (Pronaf), além de ter produção própria”, explicou.

Os gêneros alimentícios incluem raízes como a macaxeira, inhame e batata doce e frutos como o mamão, abacate, acerola, melancia, coco e leguminosas como feijão e milho. “Todo ano a gente cadastra os itens, abre a proposta, faz o chamamento público e lança o edital, para que os agricultores se inscrevam”, concluiu Roberta Lima.

Foto: Edcarlos Santana.