Paraíba gera saldo positivo de empregos formais pelo segundo mês consecutivo

Apesar dos efeitos nocivos da pandemia na economia, a Paraíba aponta neste primeiro semestre a retomada de empregos formais. Pelo segundo mês consecutivo, o número de trabalhadores admitidos com carteira assinada foi superior ao de desligados. Segundo dados da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, com base do novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), no mês de abril, houve 10.683 admissões contra 9.993 desligamentos no mercado formal de trabalho, o que resultou na geração de 690 postos de trabalho. Em março, o saldo positivo havia sido de 1.965 postos.

Os setores de construção (513), comércio (397) e serviços (209 vagas) se destacaram nos saldos positivos de abril entre as principais atividades econômicas da Paraíba. O setor da agropecuária (22) manteve também saldo positivo. Dos cinco maiores setores, apenas a indústria (-451) registrou baixa dos postos de trabalho no último mês.

No acumulado do primeiro quadrimestre deste ano, o saldo de trabalhadores admitidos com carteira assinada foi superior ao de desligados em 1.315 postos. No período, houve admissão de 50.628 pessoas contra 49.313 desligamentos. Já no quadrimestre do ano passado, o saldo negativo, devido às implicações da Covid-19, chegou a 15.411 postos. Somente no mês de abril de 2020, o saldo negativo havia sido de 8.299 postos.

Cenário Regional – Dos nove Estados do Nordeste, seis tiveram saldo positivo (BA, MA, PI, CE, PE e PB) e outros três (AL, RN e SE) tiveram saldo negativo no mês de março na Região. Já as cinco regiões do país tiveram saldo positivo na geração de emprego, sendo que houve aumento de trabalho formal em 23 das 27 unidades da Federação. A região Sudeste liderou (49.371), seguido de Sul (21.721). Em terceiro veio o Centro-Oeste (20.628) e, em quarto, a região Nordeste (19.747) e, por último, a região Norte (9.170).

O Brasil gerou 120.935 novos postos de trabalho em abril deste ano, resultado de 1.381.767 admissões e 1.260.832 desligamentos no mercado formal de trabalho com carteira assinada.

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