O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, negou que um de seus assessores tenha procurado lideranças da Câmara para discutir o impeachment do presidente Jair Bolsonaro. Em nota publicada nesta quinta-feira (28/1), o general diz que se alguém de sua equipe tivesse essa conduta “seria considerado desleal”.
As declarações ocorrem após o jornalista Diego Amorim, do site O Antagonista, publicar que um dos funcionários do gabinete de Mourão enviou mensagens para deputados com a finalidade de agendar conversas sobre o impeachment. O motivo, de acordo com a publicação, seriam as sucessivas falhas do presidente Jair Bolsonaro na condução da pandemia do novo coronavírus.
“Na profissão que exerci por 46 anos, a lealdade é uma virtude que não se negocia”, afirma Mourão. O texto fala ainda que o momento é de união para combater o avanço da doença no país. “A Vice-Presidência destaca que o momento ora vivido em nosso Brasil é de união de esforços para salvar vidas e restabelecer o crescimento econômico”.
Segundo o Correio Braziliense, na quarta-feira (27), Mourão destacou que o presidente Jair Bolsonaro deve realizar uma reforma ministerial após as eleições no Congresso, em 1º de fevereiro. Entre as possíveis mudanças está a troca de comando no Ministério das Relações Exteriores. O titular da pasta, Ernesto Araújo, é alvo de críticas nacionais e internacionais.
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